Imagem de capa: Guas, Shutterstock
Hoje uma pessoa me pediu: “Flávio, defina amor pra mim”.
Respondi…
Posso definir por mim. Não por você. Não sei se eu conseguiria achar as palavras certas. Cada um capta o sentimento de uma forma única, mesmo que sejamos seres universais e basicamente iguais.
Amor é amor. Muita gente nem sabe que o sente. Muitas vezes a paixão se confunde com amor. Já vi pessoas serem racionais e conseguirem sair fora de uma paixão, mas de um amor, poucas vezes. É mais doído que uma simples paixonite aguda.
Creio que a racionalidade nunca combinou com o amor. Quando tentei fazer isso, me estrepei.
Amar é seguir o coração contra a maioria do que é lógico.
Amor é simples. Singelo. Nada surpreendente.
Amor é remela no olho e bafo de manhã, sem que nenhum dos dois reclame.
Amor é despido de vazio, orgulho e maquiagem.
Amor é olhar por dentro, sem priorizar o que vem de fora.
O amor pode vir em várias formas. Nunca se sabe como. Conhecer o amor, sempre será um risco. Nunca se sabe o que vem depois. Quem pode soltar o elástico primeiro. Quem vai se machucar. Se for viver de medo, nunca amará de verdade.
Amar é abraçar o outro e senti a reciprocidade em cada aperto dos braços.
É querer dormir no colo do outro e isso já bastar pra se sentir feliz.
É aprender que beijos e olhares podem ser mais intensos que orgasmos.
Amar não tá na festa de casamento. No buffet de 70 mil. Na troca de alianças. Não somente em um dia.
Amar é viver constantemente em lua de mel aprendendo a transformar o veneno em remédio. É respeitar o espaço do outro, seus dias de tormenta e de querer ficar só. É sentir um toque quando não se está esperando e mesmo depois de tanto tempo, você não duvidar que fez a escolha certa ao deixar certa pessoa a entrar na sua vida.
Me perdoe se o que escrevi não condiz com tua ideia de amor. Sou apenas um cara que ama do meu jeito e posso dizer que SIM, o amor sempre tá por aí e uma hora ele te acha distraído… Amor não se define. Amor se sente.
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