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Chega um certo tempo na vida que, ou você permite o mundo ditar as regras ou abraça o melhor de si e segue em frente. Porque não dá para agradar ninguém a todo momento. Mas em compensação, isso não significa que deva ser menos para quem desconhece o significado de ser mais.
A primeira coisa que passa na cabeça dos outros é que o problema está com você e que não está enxergando o lado positivo e bonito da vida. Lamento, mas não é assim que funciona. O fato de estar em desacordo com o assunto que for não lhe torna alguém insensível. Pelo contrário, saber identificar pessoas, situações e simples futilidades que venham a incomodar, nada mais é do que amor próprio. É respeito pela pessoa mais importante que conhece, você. E antes dos julgamentos e acusações de egoísmos pense, é verdade. Bom, no que diz respeito ao egoísmo, por que não?
Amor próprio é um indício de egoísmo, mas passa distante da gravidade proposta. Isso acontece porque para você alcançar algum resquício de felicidade e tranquilidade para si, infelizmente – para os mesmos que julgam previamente, você precisa estar disposto a conhecer-se. Precisa ter consciência das coisas que já não te enchem os olhos. Precisa e deve escolher, sobre quem fica e quem vai embora da sua vida.
Ainda parece ser um desconhecimento ou descontentamento, mas antes do amor sair vagando liberdade, afeto e proximidades, ele reside primeiro em cada um. É disso que se trata ser seletivo. Não é um estado momentâneo que acorda do seu lado, mas um aprendizado contínuo e reconhecível por todos os gestos, pensamentos e sentimentos que nutre.
Deixe que apontem, invejem e diminuam a sua leveza, o seu despertar. Para alguns, amor próprio é algo que você toma somente quando está para baixo. Para outros, o ser seletivo não passa de um alguém entupido de chatices. Siga sorrindo, não por maldade, mas porque sabe o que realmente lhe faz bem. E nunca bastou nada além disso.