Imagem de capa: Poprotskiy Alexey, Shutterstock
Antes de mais nada, obrigada! Pelas mensagens, pelas cartas e pelos presentes que recebi nos últimos meses. É louca essa coisa de entrar na vida das pessoas e de longe fazer a diferença. É mágico acordar de manhã na certeza de que uma crônica vai chegar em alguém de forma única, como se fosse escrita para ela.
E é.
Sempre é escrita para alguém. Exatamente para quem desejar se apropriar dela. É necessário escrever sem apego ao texto em si, mas com apreço ao que gera no outro. Talvez essa seja a minha forma de fazer isso. Não tenho problema em doar o que escrevo, ao contrário, quero mais é que invada você, que o faça refletir, se identificar, gostar de ler, sabe isso?
Esses tempos, não muito tempo, um rapaz me contou que terminou um relacionamento e sofreu muito, pois nunca quis o fim e sempre acreditou que poderia ser diferente. Só de saber que meu texto fez parte da reconciliação desse casal, meu amigo, já valeu a pena ter escrito.
Fazer parte desses enredos é um presente que Deus me deu. É uma benção que me faz continuar escrevendo para que mais amores sejam refeitos, revistos, aperfeiçoados ou, sei lá, finalizados para que o recomeço venha inteiro.
Nosso papel no mundo é ajudar o outro com as ferramentas que temos. O médico, o professor, o cozinheiro, a costureira, o policial e tantas outras funções lindas sendo exercidas por aí, profissões que fazem o bem, que transformam vidas, que mudam destinos, enfim.
Meu jeito de fazer isso é oferecendo um pouco do meu coração em forma de rima, poesia, reflexões e pensamentos. De forma simples, pois a linguagem do amor não faz questão de expressões difíceis ou pegadinhas do dicionário.
Gratidão! Gratidão!
Essa crônica é para agradecer aos que andam comigo, aos que me acompanham, aos que compartilham, aos que tomam para si minhas histórias de amor, de dor, de superação. Que essas pessoas sejam plenas naquilo que sentem, que absorvam o que de bonito há no mundo e aprendam que as tristezas são parte do caminho.
Que recomecem todos os dias, pois o maior problema não é sofrer os devaneios do tempo, mas parar no meio do percurso para esperar o milagre dos céus. A grande mudança está dentro da gente e somente ela promove a revolução que tanto queremos.
São esses e outros assuntos que o “Com licença, posso entrar?” vai abordar. Minha proposta é bem sutil e pessoal: vamos bater um papo no sofá da sua casa? A regra é clara: vale tudo, menos guardar o que deve ir embora. Você decide quanto tempo ficaremos juntos, que dias da semana poderei entrar e até quais temas deseja conversar primeiro.
Eu só quero entrar para dizer o quanto você é importante e como nossa capacidade de ser “humano” é bonita. Quero lhe convidar ao acerto, mas também ao erro. Ao riso, ao choro, ao segredo, ao perdão de si mesmo. Quero ouvir seus medos e também contar os meus. E rir de tudo isso, pois somente assim deixaremos a vida mais leve.
A pré-venda do livro será em fevereiro e o mesmo poderá ser adquirido pelo portal da editora Autografia e pelo site da Livraria Cultura. Falta pouco para que nosso grande encontro aconteça. Até lá, meu parceiro, vamos nos “apaixonando” por aqui?
Ah, acompanhe o “Com licença, posso entrar?” pelo face, pois lá as novidades são sempre fresquinhas.
Ju, lindo…..
Obrigada por entrar na minha vida com seus textos que tem me ajudado muito a entender o momento que estou passando…..
Grande beijo