Penso que livre mesmo é aquela pessoa que não precisa agradar ninguém.
Aparenta e demonstra ser quem realmente é.
Diz o que pensa e não o que o outro quer ouvir.
É livre para expressar o que sente sem medo de ser censurado ou menosprezado.
Foge à regras. Sabe ser alma livre, sem limites. E esse atraem olhares e julgamentos.
A tal normalidade hoje está no “pisar em ovos”, vestir o que dita a moda, etiquetas padronizadas, rotuladas, requisitadas e sair à rua sendo aquilo que o mundo quer que você seja. Isso é tão antiquado que cheira a velho mundo disfarçado num leve toque de modernidade.
Caber nos moldes, se encaixar em esquemas, viver dentro das limitações humanas me faz refletir: Em que momento abandonamos nossa autenticidade?
Será que nos cabe vestir padrões quando na verdade queremos mesmo é se despir deles? Mudar o figurino ou virar ele do avesso?
Ter a liberdade de escolha e fazer o que realmente se ama é colocar nossos dons em sintonia com algo muito maior – nossos propósitos são guiados. Geramos assim mais energia criativa e a vida flui no reflexo da abundância.
Ser livre é também se perguntar: “o que eu quero?” e não somente “o que o outro quer de mim?”
É se redescobrir, entrar em contato com as próprias necessidades.
Há milênios agradamos a alguém superior, entregando ofertas, bajulando, tendo de lidar com a contrapartida e sendo vítimas da chantagem.
Onde mora o tal livre-arbítrio que nos foi presenteado?
Antigamente, prostrávamos a reis, imperadores, ditadores e a um deus temeroso e punidor.
Este é o momento para aprendermos a reverenciar os nossos próprios seres, cheios de sabedoria e potencial. É a ele que devemos respeitar – O divino que habita em nós.
Acredito que a liberdade está em reconhecer em si os próprios valores, dons e talentos, coloca-los em serviços e saber guiarmos reconhecendo as ilusões.
Não há muros e trancas maiores que a escravidão mental e espiritual. Eles bloqueiam a nossa evolução.
Por isso, Liberte-se. A chave está com você.