A gente para. Pensa. Tenta organizar umas ideias.
É um tiro no pé quando você vai contra o que de fato pretendia ser, ou fazer. Você segue adiante. Sem olhar pra trás.
A vida te deu o troco. Você aceitou de peito aberto.
Você começa a sentir de novo e se depara com o medo. Você tenta colocar a culpa no mundo. Pergunta o porquê de tudo está acontecendo novamente. Dessa vez, você já sabe que é a única pessoa que poderá escolher o rumo do que sente.
Se vai continuar a aceitar migalhas, ou se quer algo em sua total entrega.
Você já ouviu dizer que o medo rouba sonhos, e acredite: ISSO É UMA GRANDE VERDADE.
Existe uma linha muito tênue entre ser feliz de verdade ao somar sua vida à de outra pessoa (algo longe de depender de alguém pra ser feliz) e o de não se entregar por medo, assombrado por relações que mais fizeram mal do que bem.
Existe uma enorme diferença entre estar juntos por mera química corporal e estarem juntos de alma e olhares conectados. Entre sexo e amor, prefiro os dois juntos. Pele é mesmo um negócio traiçoeiro, mas a escolha é sua se quiser ser induzido somente à isso. Uma das melhores coisas que já experimentei na vida, adveio de um abraço em meio ao caos, seguido de um beijo despretensioso, sem bala na boca.
Amor é mais que pele. Amor é amizade e colorido em tela preto e branco. É achar a distância mais curta do que parece. É fazer com que oceanos se transformem em meras ruas e esquinas até a casa de quem te faz sentir seguro ao apertar tua mão e dizer “jamais solte”. O segredo é dar a mão de verdade.
Amor é entrega. É gostoso como vinho em noite fria na varanda. É esquecer o medo e colocá-lo no bolso do jeans e esquece-lo lá dentro na hora de colocar na máquina de lavar.
Amor é acordar de manhã e um olhar pro outro descabelado, de cara inchada, com aquele hálito matinal e se atracarem em um abraço silencioso e único. Pra quem sente, não é preciso muito.
O medo só se apossa de corações fracos e sem convicção. Por mais que você apanhe e o mundo tente desmerecer o amor que você sente por algo ou alguém, acredite sempre. Se você acredita em algo, ele passar a existir dentro de você, e isso é a centelha inicial pra tudo que irá de mover vida à fora.
No final da vida, o que lhe sobra não são cifras bancárias e sim as experiências intensas e verdadeiras que fizeram com que você tivesse e visse felicidade nas coisas mais simples, que é o que realmente importa.
É no amor que o pouco se torna muito. É no amor que o medo vira gato assustado e foge pra nunca mais voltar.
Para adquirir o livro de Flávio Jonatan, clique aqui em “Do amor e outras coisas”
Que lindo seu texto Flávio!
Como seria bom se a maioria
dos homens tivessem tanta
sensibilidade quanto você!
Parabéns!
Obrigado pelo carinho! Beijo no coração!
Encantada com tanta verdade nas suas palavras, Flávio!
Um abraço, Pricila !