Por Jéssica Vieira
Se eu pudesse dar um único conselho sobre relacionamentos amorosos, ele seria “Namore alguém que te faça acreditar no amor”. Por uma semana, um mês, um ano ou a vida inteira, que seja, mas que te faça acreditar no amor.
Não nesse amor vendido pela Disney, por favor, porque amor real não é “feliz para todo o sempre”. Mas no amor que, vez em quando, tem turbulências e, apesar disso, decola na vontade insustentável de seguir em frente, feliz, consigo mesmo e com o outro.
Namore alguém que roube seus sorrisos num dia difícil e que faça você lacrimejar de emoção só de os seus olhos se cruzarem. Alguém que, ao lhe dar as mãos, também lhe aqueça a alma e, ao soltá-las um instante, garanta a segurança da sua liberdade. Alguém que te faça acreditar no amor.
Namore alguém que, diante da tempestade, saiba lhe oferecer a calma num gesto mínimo de carinho e de compreensão, num olhar, num abraço, num colo que conforta mais que qualquer travesseiro premium com pena de ganso. Alguém que ouça os seus medos, inquietações, e entraves, sem julgá-los ou diminuí-los. Alguém que simplesmente te faça acreditar no amor.
Namore alguém que te ache linda de saia longa ou de saia curta, de blusa com manga comprida ou com alcinha, de gola rolê ou de decotão. Alguém que, de uma vez por todas, tenha orgulho de te ver chamando a atenção pelo que você é quando está vestida de você mesma! Alguém que, meu Deus, te faça acreditar no amor.
Namore alguém capaz de te fazer sair da linha. Da concentração, da razão, do controle e, por alguns instantes, da sanidade (Por que não?). Mas que saiba te receber com beijos ardentes quando tudo voltar à normalidade. Alguém que, mesmo diante das discordâncias, te faça acreditar no amor.
Namore alguém que seja a sua melhor companhia e a sua maior saudade. Alguém que transite pelos seus sonhos mais altos e que seja seu chão, caso haja algum tropeço… Alguém que transborde amor, sobretudo nos gestos. Alguém que que ta faça acreditar.
No amor.
via Deixe-me contar
E este amor não é o de conto de fadas?
Pois a “pessoa” que descreveram a ser amada é perfeita em devoção. Ela tem que ser tudo, até seu “chão” toda vez que vc precise e tropece ?! Me parece equivocado tanta projeção em alguém. Amor é muito mais livre e maior que isso!
Grata pelo espaço.