Por Nathalia Moraes – via Tempo de Amor
Deixa eu te chamar de amor, e me permitir sentir aquilo tudo que um dia eu sonhei. Deixa eu te chamar de amor, e sonhar que dessa vez será infinito. Deixa eu te chamar de amor bem ao pé do ouvido, enquanto a gente respira o cheiro do café da manhã na nossa casa nova.
Deixa eu chamá-lo assim, porque essa palavrinha combina tanto com o que sinto por você. Palavra essa que é tão pequena, mas ocupa muito espaço dentro do peito.
Permita-me sussurrar enquanto te amo, que é você o amor para o qual escrevia, diários, cartas e crônicas de alguém que toda vida esperou pra te viver. Deixa eu gritar bem alto, do topo de uma montanha que seu sorriso é mais bonito do que qualquer pôr do sol que já vi, e me dê a honra e o prazer de vê-lo se abrir todas as manhãs.
O que eu te peço é bem pouco, perto do muito que você me dá. Um sorriso, ou mais, já basta. Um beijo terno e a certeza de que este não é mais um carnaval travestido de paixão, desses pseudo amores que trazem confete e serpentina pra bagunçar o coração. Me deixa te chamar de amor, porque eu sei que desse jeito nunca me senti, e seria injustiça te dar outro lugar que não este aqui.
Deixa eu te chamar de amor, porque hoje você é ninho. Lugar perfeito pra mim, que já estava cansada de tanto voar. Deixa eu te chamar de amor, porque essa não é só mais uma palavra solta ao vento, é a verdade mais bonita que eu e você já vivemos, você sabe.
Deixa eu te chamar de amor, e me deixa te amar, porque não há coisa melhor no mundo do que sentir o aconchego do amor de volta pra gente.
Deixa eu te chamar de amor, porque eu não quero mais ninguém assim. Não quero pedir mais nada, de agora em diante, se você me deixar, apenas te agradeço pelo direito de amar e ser amada.