Mais importante do que ter razão, é ficar em paz.
Mais importante do que saber do futuro, é doar energia feliz e forte para o agora.
Mais importante do que resolver as equações matemáticas do destino, é se sentir profundamente entregue nesse passo.
Mais importante do que saber o que é certo, o que é errado, é se sentir bem na fluidez do momento. Sentir que o coração está sereno nos acontecimentos.
Mais importante do que se cobrar uma decisão, se posicionar numa situação, é relaxar para poder deixar a experiência fazer sentido.
Mais importante do que se desesperar, ouvir conselhos, fazer tabelas, listas de prós e contras, introdução, análise e conclusão de uma história, é meditar para aprender a ouvir menos o cérebro e confiar que a própria natureza da verdade essencial também age em nós.
Estou aprendendo a respirar na dor, a respirar no amor, a respirar nos invernos e nas primaveras. A deixar que o vento traga o que melhor se adapta nos caminhos desse coração destemido.
Porque percebi que dor mesmo é ocupar espaços nos tempos errados, é respirar num ritmo artificial só para se enquadrar no compasso, é entrar de cabeça mas não de coração sereno.
Dor mesmo é se adaptar ao mundo, aos preceitos, aos tempos, aos medos. Dor mesmo é agir para ganhar quando tudo que se precisa é sentir um pouco mais a perda.