Funcionou! Pela primeira vez na história da medicina um homem cego voltou a enxergar. O paciente foi operado por médicos do Rabin Medical Center, que fica em Israel e recebeu o primeiro transplante de córnea artificial bem-sucedido do mundo. 24 horas após a cirurgia o homem estava enxergando.
O paciente do transplante é um idoso de 78 anos, chamado Jamal Furani, que ficou cego por 10 anos.
Ele perdeu a visão devido sua córnea deformada e após o transplante foi capaz de ler textos e reconhecer parentes. A primeira coisa que ele afirma ter visto foi a luz – muita emoção.
“Testemunhar um outro ser humano recuperar a visão no dia seguinte foi eletrizante e emocionalmente comovente”, disse o doutor Gilad Litvin, inventor do dispositivo, em entrevista canal local Israel Hayom.
A córnea artificial tem um nano-tecido sintético não degradável que é colocado sob uma membrana que cobre a superfície da pálpebra e a parte branca do globo ocular do paciente.
Ao ser implantado, ele se integra com o tecido vivo e estimula a “proliferação celular” dentro do olho prejudicado.
O procedimento foi desenvolvido pela startup israelense CorNeat e foi aprovado para testes clínicos em julho de 2020.
O doutor Gilad Litvin contou que operação era “relativamente simples” e teve uma duração rápida; menos de uma hora.
“O procedimento cirúrgico foi simples e o resultado superou todas as nossas expectativas”, disse o professor Irit Bahar, chefe de oftalmologia do Rabin Medical Center.
O professor também complementa que a tecnologia era “a chave para virar a maré contra a cegueira global” e que era emocionante “estar na vanguarda desde projeto que sem dúvida impactará milhões de vidas”.
Com informações Israel Hayom e Exame
Foto: Reuters
Aplaudindo a Ciência e os que nela trabalham, sempre focados na cura ou alívio das mazelas humanas. No entanto, na condição de Protetora dos Animais de qualquer espécie, apesar da notícia boa de esperança para tantos deficientes visuais, inevitável lamentar as cobaias cegadas propositalmente, nos bastidores dos laboratórios, a fim de ser alcançado este final promissor para a espécie humana, não para elas.