A Dinamarca é um considerada um dos países mais felizes do mundo e não é por acaso. Desde 1999, o sistema educacional do país tem nas suas escolas o ensino obrigatório de uma matéria fundamental: a empatia.
A matéria envolve três componentes teóricos e práticos em sala de aula: afetivo, cognitivo e reguladores de emoções.
No componente afetivo, as crianças e adolescentes aprendem a partilhar e a compreender o estado emocional de outros e no cognitivo, eles são ensinados sobre a capacidade de deliberar quanto os estados mentais das outras pessoas.
Além disso, durante uma hora do dia é voltada “Klassens tic”, exercício no qual estudantes entre 6 a 16 anos assistem aulas que os ajudam a ter e a praticar empatia.
O país acredita que isso ajudará todas as crianças e adolescentes a construírem relacionamentos saudáveis, evitando assim o assédio moral e também influenciando no sucesso profissional e pessoal deles.
Durante as aulas, os alunos dialogam sobre seus problemas pessoais com qualquer coisa relacionada à escola. Daí o restante da turma, juntamente com o professor, falam sobre formas resolver determinado problema.
Os professores atuam nessa hora ajudando e ensinando aos estudantes a verdadeira compreensão das coisas.
Durante a aula de Klassens o aluno tem oportunidade de ser ouvido e de receber o incentivo e apoio dos outros alunos. No ensino, os alunos também estudam a importância do respeito mútuo.
De acordo com o estudo de Iben Sandahl e Jessica Alexander, casal de psicólogos autores do livro “Crianças Dinamarquesas” – existem duas maneiras com quais os dinamarqueses ensinam empatia. O trabalho em equipe é uma dessas maneiras, já que 60% das atividades praticadas na escola são realizadas assim. E em vez de ensinar o aluno a ser melhor que o colega, alimentando a competição, o currículo do sistema educacional da Dinamarca é concentrado no desenvolvimento e aprimoramento das habilidades e talentos de cada um.
Outra curiosidade sobre isso é que nas escolas dinamarquesas eles possuem troféus e outros prêmios. Eles se concentram na “cultura da motivação para melhorar em relação de si mesmo”.
É por essa razão que os autores dizem a educação como o segredo da felicidade.
Ao falar sobre educação, o casal diz que é assim que uma sociedade humana e coesa nasce, com sistemas estabelecidos para apoiar a todos.
Certamente é um modelo a ser seguido por outros países.
Com informações do Nation
Crianças aprendendo que compartilhar é melhor do que competir e que chegar junto é mais bonito do que chegar primeiro, nos ensinam que é mais produtivo e útil sermos irmãos do invés de adversários, já que varas frágeis se fortalecem reunidas num só feixe e, não por acaso, cirandas são protótipos de círculos de força porque mãos seguram outras. Direcionados ao Bem, jovens serão bons, melhores do que adultos engessados em conceitos destrutivos de supremacia, antagonismo, aversões e melindres que os distanciam dos seres de sua mesma espécie, sem priorizar que o melhor para todos é o melhor para cada um, de mãos desarmadas porque entrelaçadas umas nas outras. Porque não aprenderam a sentir a dor do outro, cresceram, erradamente acreditando no poder do forte sobre o fraco, do esperto sobre o ingênuo, do corrupto sobre o honesto e até do mau sobre o bom. Então se consideram os sábios que não estudaram para ser, por isso não são, apesar de esbanjarem a cultura omissa e falha que os empoderou antes de os habilitar para os racionais que deveriam ser, antes de superiores.
Eu achei muito suspeito. Se empatia fosse parte do sistema, não precisaria de uma aula só para isso.