Eu não forço mais o amor. Se tiver que ser recíproco com alguém, será.

E se não for agora, amanhã ou depois, tudo bem. A minha vida não tem espaço para essa relação de dependência do amor e da companhia de alguém. Só quero viver um amor quando realmente for inteiro para ambos os lados. Não preciso dos relacionamentos forçados, dos relacionamentos acomodados, dos relacionamentos comerciais de margarina. Nada disso me impressiona ou me deixa com vontade de ter um amor às pressas.

Estamos todos correndo atrás para viver o verdadeiro amor, o sincero apego. Mas não é sempre que ele acontece e a gente precisa aprender isso. Não são com declarações seguidas, com demonstrações públicas de afeto ou mesmo com largos e disponíveis sorrisos que alguém cairá no nosso colo cheio de amor. Às vezes não é compatível, às vezes não tem aquela chama. Seja qual for o motivo, às vezes o amor não é suficiente e pronto. Querer forçá-lo a entrar na gente é ir contra a liberdade na qual ele precisa para existir. Sim, o amor é livre. Ele nasce, cresce e vive dentro de quem é sintonia. Nem sempre é o entrelace que a gente quer, que a gente merece. Mas ninguém pode controlar ou domar o amor. Ele também escolhe. Ele também é chegada e partida.

Então, enquanto o amor não chega, aproveite a jornada. Tenha nos olhos a essência de quem está aprendendo sobre o mundo e as pessoas que vivem nele. Acumule sentimentos, preencha a alma de gratidão e boas estórias. Não viva refém do passado e não deixe o presente ser perdido. Apenas continue. Colecione paixões, belezas e outras molduras que caibam no seu coração. E quando o amor surgir, não o pressione, não o obrigue a sê-lo. Deixe que ele respire e aceite-o se for recíproco. Porque se tiver que ser de verdade na vida de alguém, será.



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