Fechar ciclos. Olhar carinhosamente cicatrizes que demoraram a ser o que são. Observar em silêncio o que se desfaz. O que se rompe. Receber com leveza o que chega. Vai dar medo sim. Vai rolar dúvidas. E daí? Quem vive de certezas?
Faz tempo que ando preferindo a paz que a razão. Faz meses que estou vendo que não me conhecia como eu achava que conhecia. Faz anos que tento. E seguirei tentando. Sonhando. Errando e acertando.
Esse novo dia pode definir o daqui pra frente. Pode ser a soma. Pode ser a subtração de qualquer coisa negativa. Pode ser o ar puro que sempre gostamos de respirar. Pode ser o novo que já era velho de tanto esperar. Pode ser o pra sempre que ainda nem começou. Pode ser o talvez que virará um sim.
Deixei de lados as convenções. Abri mão do planejado. Sou mais o inesperado que chega sem dar sinal e acende tua alma com tudo que há de bom.
O que mais me apetece no momento é me desapegar de regras e tabus. É me deixar levar sem tentar adivinhar o amanhã. É me jogar sem medir a profundidade do salto.
Faça diferente, pois se não o fizer, não importa o caminho trilhado. Você sempre chegará ao mesmo destino.
Hoje um novo eu, como nunca, se acende. Uma chama que arde em vida e luz.
Vou continuar o caminho. Minha essência não se perdeu, mesmo perante o caos. Olho o horizonte com apenas uma certeza: Um novo começo, cai bem.
(Flávio Jonatan)