Amor é construção! Requer atenção, cuidado… É no tempo que ele acontece. Amor não é paixão. Eros é o ponta pé inicial para algo que pode ser mais profundo. Amor é construído com e no tempo, com entendimento, corações próximos, na vivência do casal.
Quando amadurecemos para o amor, buscamos parceiros que correspondam aos nossos ideais numa perspetiva menos ilusória. Buscamos um amor maduro!
Podemos sim cair em diversas armadilhas proposta pela paixão, e nos atrair por pessoas que irão trazer uma lição a ser trabalhada em nós com mais profundidade. A atração sempre traz um papel secundário – lições, espelhamento, magnetização do que desejamos, idealizamos, memórias não curadas, crenças enraizadas…
Porém, nesse lance podemos terminar com coração ferido, muito pelos nossos ideais não correspondidos. Por decepções e entregas sem correspondência, por exemplo.
Mas uma coisa eu aprendi, se existiu algo para ferir, existirá algo para curar! Porque tudo segue um plano de amor! Viver a vida em sofrimento e perdas não define a nossa existência! Isso é coisa de condicionamentos passados onde a dor e sofrimento eram algo essenciais para se entrar no “Reino dos Céus!” Não! Estamos aqui para sermos felizes, amados e realizados!
O amadurecimento para estas questões passa por um processo de dor, para que desta forma haja a expansão do ser, um mergulho ao “self” para uma quebra de ego, um entendimento de si, e também para você entender o que de fato é bom para você!
O que seria dos prazeres e alegrias sem as dores? O que seria do prazer de se alimentar se não houvesse a dor da fome? O prazer de beber uma água gelada num dia quente se não houvesse a dor da sede?
Dores são presentes de expansão! E como estamos todos passando por processo de cura, as dores serão inevitáveis! Por isso, acolher a dor é um ato de amor. Se doi, é porque algo precisa da sua atenção! Coloque luz!