Falar de amor é sempre mais fácil quando se está apaixonado. As palavras fluem, todo mundo vira poeta, as músicas fazem sempre mais sentido, até o gosto musical muda… As palavras sempre encontram o caminho para se expressarem contagiadas pela sensação do estar apaixonado.
Mas quando não há isso, esta referência externa para sentir o tal do amor romântico, falar sobre amor fica mais profundo.
Será mesmo o amor uma questão de sorte?
Algumas pessoas chegam até mim em respostas aos textos escritos na minha fase apaixonada e confessam achar lindo o que o texto traz, que gostariam de sentir isso com alguém, e descartam esta possibilidade por desilusão ou por lá no fundinho, achar mesmo que isso não existe.
Não as condeno por isso! Entendo que a busca do amor fora parte da natureza de quem somos a partir do ego. É assim que ele se alimenta para a sua existência. De aprovações e aceitações. De ser amado. E muitas vezes, para ser amado, ele cria máscaras, aceita situações, pessoas que no fundo não lhe agradam, mas da mesma forma aceita as condições para não se sentir inferior, rejeitado ou sozinho.
O amor em estado de paixão é sempre poesia!
O amor em estado solo é sempre mais profundo.
É uma outra conexão sobre ele. Um outro lugar. Ele é mais seu que nunca.
Compreendo que sentir amor não depende do outro, (e nem deveria) mas exclusivamente de mim.
Posso ser amor a qualquer momento pois EU SOU o Amor.
Amar é minha potencialidade como humana, é minha essência! Não dá pra perder, apenas redescobrir!
As desilusões nos fazem desacreditar que o amor de fato existe, ou que ele é um mal, mas na verdade, não é o amor, são as pessoas que não sabem amar.
Tem medo do que o amor pode trazer. Amor é luz, é entrega, é intenção. Amor é expansão! E nem todos estão a fim de se expandir.
Eu acredito no amor, eu acredito em relações amorosas; O mundo precisa de mais referências de amor!
É por meio das relações amorosas que vamos desconstruindo aquela casca criada pelo Ego que necessita de aprovações externas, de ser amado, e vamos acessando o ser divino que somos. Os nossos parceiros nos auxiliam nessa empreitada, espelhando exatamente aquilo que precisa ser olhado e sentido. Eles podem ser um resgate, ou alguém que nós mesmos magnetizamos para aprender algumas lições.
Podemos trazer nossos pais, mães para nossas relações!
Podemos mostrar nosso lado sombra e sombrio por meio deles. E se houver consciência de ambos deste processo, é possível encurtar esta jornada de autodescoberta, por meio do apoio mútuo, sendo amor e suporte, espelho e enfrentamento.
Nenhuma relação é perfeita. Na verdade, perfeição está fora de cogitação na 3D. Estamos aqui para aprender, curar, evoluir e seguir nossas jornada rumo a iluminação – voltar à origem.
Então, o amor é algo natural. viver o amor é lindo. Ele pode acontecer numa relação de 1 ano, 5 anos, 10 anos e até mesmo durar mais de 60 anos… O tempo que ele dura não interessa, mas sim o que ele te trouxe de aprendizado, experiência, sensação e profundidade.
“Mas se é amor tem que ser pra sempre”! – que mania de enclausurar corações! O amor muda assim como nós! Ele não pertence, ele é! Ele vive, ele sabe (o) bem (o )que faz.