Habita em mim a força silenciosa do amor! Sou mais forte do que penso, e felizmente ou infelizmente, tomo conhecimento dessa verdade cada vez que a vida tira algo ou alguém que amo do meu caminho.
As dores, já escreveu alguém, são inevitáveis. Mas, nem por isso, serei vítima! Choro sempre que o coração apertar, afasto-me sempre que julgar necessário e silencio as vozes para que o barulho não me desvirtue do caminho. Assim que consigo, tiro a poeira do corpo e sigo caminhando.
Aceito-me como aprendiz da vida, tendo o direito de acertar e falhar. Sou capaz de sentir orgulho das minhas conquistas, e humildemente, abaixar a cabeça quando erro.
Saber ouvir, não subir o tom da voz e pedir desculpas, fazem parte do roteiro! Estar sempre certo não é algo que eu persigo. Ser digno, é sim, meu maior desafio!
A maturidade traz na sua bagagem a importância do autoconhecimento, do valor que damos a nós mesmos e da honrosa necessidade de dizermos não, quando assim desejamos.
Liberto-me das imposições sociais que determinaram para mim, antes mesmo que eu tivesse a consciência de quem eu era, papéis em que não me reconheço.
Basta que eu respeite o outro, independente de suas crenças, verdades e escolhas, e que me esforce na busca da minha própria evolução.
A mim, resta o desafio de manter a cabeça erguida e o olhar transparente, sempre que eu for confrontado pela minha própria verdade!
Não desejo parecer ser alguém que, verdadeiramente, não sou. Não ambiciono ter bens que não estejam em consonância com a minha paz de espírito!
Comprometo-me, diariamente, na busca por ser uma pessoa melhor comigo mesmo, e sendo boa para mim, também serei boa para aqueles que convivem comigo, mesmo que a princípio, eles não entendam. Nisso, habita toda a minha luta humana!