As pessoas que não são livres, vão espalhar boatos. As pessoas que não são livres, vão procurar vestígios. Vão formular hipóteses e se ocupar da vida alheia.Tudo em vão. Quem escolheu viver com liberdade não se importa com a opinião de outrem. Principalmente daquele que não lhe representa nada. As pessoas que não são livres, vão se ofender com sua liberdade de ir e vir, com sua escolha de não viver roteiros pré-estabelecidos, rótulos ou qualquer condicionamento social. Eu aprendi que a liberdade da alma ofende quem é preso na mesquinhez e/ou no medo de viver o desconhecido.
Pois que se ofendam. Que se doam. Que se incomodem. Porque enquanto existem aqueles que temem ser diferentes e existem aqueles que temem ser iguais, eu sou da turma daqueles seres ímpares, cujo único temor é não ser quem realmente se é. Trocando em miúdos, minha liberdade é literal.
“Sou personagem de uma comédia dramática, de um romance que ainda não aconteceu. Uma desconselheira amorosa, protagonista de desventuras do coração, algumas tristes, outras, engraçadas. Mas todas elas me trouxeram alguma lição. Confesso que a minha vida amorosa não seguiu as histórias dos contos de fada, tampouco os planos de adolescência. Os caminhos foram tortos, íngremes, com muitos altos e baixos e consequentemente com muita emoção. Eu vivo em uma montanha-russa de sentimentos. E creio que é aí que reside o meu entendimento sobre os relacionamentos. Estou em transição: uma jovem se tornando mulher experiente, uma legítima sonhadora se adaptando a um mundo cada vez mais virtual. Sou apenas uma mas poderia ser tantas que posso afirmar que igual a mim no mundo existem muitas e é para elas que escrevo: para as doces mulheres que se tornaram modernas mas que ainda acreditam nas histórias de amor.”