É quase impossível falarmos sobre amor, ou sobre histórias de amor, sem fazermos menção a um clássico da literatura: Romeu e Julieta – de Shakespeare. Em todo o seguimento do romantismo, vemos a estrutura do ser humano sendo de certa forma, lapidada, quando se fala do amor romântico.
Não existe cláusula de sanidade para o amor, principalmente quando há a expectativa de uma convivência a dois. Vemos tudo isso no romantismo, que começou a ser difundido no século 19, (Até então, o único amor aceito no mundo euro-centralizado era o amor divino – fonte: Internet) Foi ai que o amor passou a se visto de forma diferenciada, com ideias motivadoras. Um homem e uma mulher num conjunto explosivo de emoções que afloram do coração vindo até pele, causando arrepios. A adequação desse sentimento então, nos remete ao desejo de “ter um ao outro” e assim, viver a fantástica sensação de amar e ser amado. É reconfortante termos em cada um, individualmente, o amor em sua natureza pura. Vivemos a liberdade de amar, porque cada um tem sua forma e visão característica sobre o amor. À medida que vamos descobrindo suas fontes, a convivência justifica o objetivo a alcançar, porque muitas vezes, o esforço é sempre revestido de um prazer – a conquista da pessoa amada. É humanamente impossível vivermos sem uma pessoa com a qual nos importamos. Percebemos o quão importante é esse sentimento que inunda o coração dos amantes, esse sentimento que faz com que ouçam canções nos lugares mais inusitados e que desperta nos corações, o desejo de falar sobre ternura, sobre felicidade e porque não, sobre paixões impossíveis. Afinal, não se pode controlar a natureza do amor. Ele chega na hora menos esperada, da forma menos imprópria, porque muitas vezes, deixa um coração despedaçado, noutras vezes, a mais pura alegria. Precisamos tomar cuidado apenas para que o amor encontre aconchego no coração certo, que alce voo na direção certa, que faça diferença nos pequenos detalhes, que se emocione ao ouvir pequenas palavras, ou mesmo um simples “eu te amo”. Um amor que reverta a situação da lógica, mas que traga a realidade para dentro do coração, com a diferença da entrega consciente da grandeza de amar para fazer feliz, e não apenas ser feliz com esse amor. Porque amar é mais que receber, é principalmente doar. Porque amar exige renúncias e implica em oferecer razões para lutar por algo que pareça perdido. Podemos dizer que o amor tem o controle de tudo, mas não tem a posse de si mesmo, porque o amor “não é possessivo”, tampouco dominador, é apenas diferente. É… O amor é uma probabilidade de felicidade mútua. Sem medo, sem constrangimento, sem lacunas, só observação, mas que pode ser uma também razão um crescimento individual, porque o relacionamento tende a crescer apenas com o suprimento na medida certa. E não há nada impede que o amor seja vivido em sua plenitude, porque amar sempre valerá a pena.
O amor é apenas um sonho, que depois de uma noite bem dormida, se torna uma realidade.
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