Imagem de capa: Stefaniya Gutovska, Shutterstock
Com o passar do tempo, você vai percebendo e aprendendo algumas coisas.
Talvez a essa altura do campeonato você não seja tão fã de biscoito recheado, ou ainda, não sente tanta necessidade de sair de casa para uma balada. Os eventos na sua vida começam a se tornar tão importantes que é preciso colocá-los em uma agenda.
Você começa a se importar com o nível calórico dos alimentos e descobre o quanto é importante tudo aquilo que sua mãe falava sobre comer “tudinho”.
As mudanças são reais, tão reais que você se pergunta como todos os outros adultos conseguiram sobreviver até aqui. Você começa a se questionar mesmo depois da conclusão se fez o curso certo na faculdade. E se depara com muitas dúvidas, muitas mesmo.
Aos 26 acaba percebendo que mudou.
Mudou ao ponto de não se reconhecer em muitas coisas. Mudou ao ponto de voltar atrás em muitas coisas que jurou de pé junto nunca fazer.
Você vai entendendo sua essência e personalidade, compreende suas dores, aprende aquilo que você não gosta e percebe que a vida adulta é um tanto assustadora a depender do dia.
Na segunda-feira aprendeu uma outra lição, na terça-feira os ensinamentos continuaram, e continuam.
Entendeu que todos os dias será um troféu. Vencer cada um deles será sua maior vitória, vai por mim.
Aos 26 já não se tem tanta pressa, caminhar se torna algo melhor do que correr na sua cabeça (ainda porque a condromalácia patelar andou impedindo algumas corridas). É engraçado, não acha? Você está marcando suas próprias consultas e tentando conciliar com sua rotina de trabalho. O registro na CLT acompanha um monte de outros registros que não existiam até cinco anos atrás.
Aos 26 faltam muitos anos para ter certeza de tudo, falta uma eternidade para descobrir, por exemplo, quem nasceu primeiro. Ovo ou galinha?
Os questionamentos continuam. Prossigamos.