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Eu sempre fui uma apaixonada por beija-flores, e por isso os tenho na minha casa. Eles são diversos, de todos os tamanhos. Meu desejo em tê-los por perto jamais significou que os faria prisioneiros da minha admiração. Assim como nós, eles são seres livres!
Assim, eles me visitam diariamente atraídos pelo meu carinho e estima: chegam na minha varanda, olham, emitem seus trissar, se saciam, olham novamente num gesto de gratidão e partem…
E quanto a mim, permaneço sentada em minha poltrona admirando-os enquanto seguro minha xícara de café.
Todo o dia é assim: Não há razão para colocá-los em gaiolas, se sentirem presos, pois são seres lindos, livres e perfeitos. Devem viver em sua plenitude.
O verdadeiro amor permite a liberdade. Um amor livre é aquele que volta, que fica por opção, que se sente à vontade e que tem sempre vontade de estar e permanecer por perto.
Amor sem privações, sem castigo nem prisão. É assim que devem existir as relações – seres livres, dispostos a amar, a voar e assim por livre e espontânea vontade, pousar.