Por Renata Sagaz
Deixa de ser trouxa, você não é igual a todo mundo e nem todo mundo é igual a quem te deu um pé na bunda. Esse pensamento egoísta de que todos os homens (vale para as mulheres também) são iguais é uma desculpa barata pra você se esconder da verdade: seu medo de dar a cara à tapa, ou uma chance para o seu coração, mais uma vez.
Eu sei, você não quer viver o pesadelo de amar de novo e ter que esquecer. Acredite, ninguém quer. Mas se todo mundo que levar um pé pensar assim, você certamente nunca mais encontrará alguém. Afinal, quem nunca sofreu por amor?
Desilusões amorosas são mais comuns que chester assado em véspera de Natal. Basta olhar para o lado pra enxergar um coração partido. Dos 5 aos 100 anos de idade, desde quando o namoradinho do jardim de infância troca de escolinha até os grandes amores que o destino leva embora. Todo mundo já teve uma desilusão amorosa alguma vez na vida. E o que elas fizeram? Seguiram em frente!
Já ouvi amigas e amigos falando que não dá mais pra acreditar no amor, que não existem mais pessoas que prestam para ter um relacionamento sério. Bom, se os dois lados pensam a mesma coisa, tem alguma coisa errada aí! É o mundo que não presta ou é você que valoriza as coisas erradas? São as pessoas que não querem nada sério ou é você que insiste no que não vale mais a pena e perde a oportunidade de olhar para os lados e conhecer alguém bacana?
Às vezes a gente leva tanto tempo pra encontrar alguém que realmente faça o nosso coração bater mais forte, que inventamos histórias pra culpar o destino pelos nossos erros. Erros que cometemos toda vez que ficamos tão preocupados com o amanhã, com a nossa cara metade perdida por aí, com a casa e os filhos e os cachorros que queremos ter, que esquecemos que é o que a gente faz agora que define o que vem depois. Não tenha pressa. Viva uma coisa de cada vez.
Dizem que sempre existe a tampa perfeita para a sua panela ou a pantufa nova para o seu pé cansado. Acha que tudo é história pra boi dormir? Pode até ser, mas na dúvida melhor não desistir de ser feliz, né!
Fonte indicada: Meus Desencontros