A nova série da Netflix, Senna, promete levar ao público a vida do icônico piloto brasileiro com um toque dramático e fictício. Misturando momentos reais com diálogos e personagens inventados, como a jornalista Laura Harrison, a produção recria o legado de Ayrton Senna com emoção e imaginação. Mas a trajetória de Senna, repleta de superações e polêmicas, já é tão cheia de eventos memoráveis que dispensa grandes retoques.
O MSN revisitou oito episódios de sua vida que parecem tirados de um roteiro de cinema, mas que realmente aconteceram. E ainda apontamos dois fatos impressionantes que ficaram de fora da série. Vamos conferir!
No início de sua carreira, Senna enfrentou a frustração de perder o campeonato mundial de kart de 1979 para Peter Koene devido a uma regra de desempate inesperada. Após cruzar a linha de chegada na bateria final em primeiro, o brasileiro comemorou intensamente, acreditando que a vitória era sua. No entanto, a decisão foi revertida: o critério utilizado levou em conta as colocações nas semifinais, favorecendo Koene. Esse revés marcou profundamente Senna, que nunca conquistou o mundial de kart.
Após um início brilhante nas corridas de Fórmula Ford na Inglaterra, Senna considerou abandonar as pistas em 1981. A adaptação à vida europeia era difícil, e sua esposa Lilian enfrentava desafios ainda maiores. Ele chegou a anunciar sua aposentadoria para voltar ao Brasil e trabalhar nos negócios da família. No entanto, a paixão pelo automobilismo falou mais alto, e Ayrton retornou às competições, firmando-se como uma promessa do esporte.
Em 1983, durante a disputa pelo título da Fórmula 3, Senna usou uma estratégia inusitada no circuito de Thruxton. Sua equipe colou fita adesiva no radiador do carro para otimizar a temperatura do motor nas primeiras voltas. Quando o carro começou a superaquecer, Senna arrancou as fitas manualmente, durante uma das partes mais perigosas da pista. A manobra deu certo, e ele venceu a corrida e o campeonato, consolidando sua fama de estrategista destemido.
No GP de Mônaco de 1984, pilotando um carro da modesta Toleman, Senna largou em 13º sob forte chuva e surpreendeu ao ultrapassar adversários até alcançar o segundo lugar. Ele estava prestes a ultrapassar o líder, Alain Prost, quando a corrida foi encerrada por questões de segurança. Apesar da controvérsia, esse desempenho ajudou a construir sua reputação como “rei da chuva”.
Embora tenha conquistado seis vitórias no circuito de Mônaco, Senna também viveu um momento frustrante ali em 1988. Após abrir uma vantagem de 55 segundos sobre Prost, ele perdeu o controle de seu carro e bateu sozinho. O erro foi visto como resultado de sua busca incessante pela perfeição. Senna isolou-se em seu apartamento após o incidente, demonstrando o impacto emocional do episódio.
No GP do Japão de 1989, Senna foi desclassificado após um choque com Prost e uma controversa decisão da direção de prova. Mesmo retomando a corrida e cruzando a linha de chegada em primeiro, ele perdeu o título. A situação alimentou sua rivalidade com Prost e levantou questionamentos sobre imparcialidade no esporte.
No ano seguinte, no mesmo GP do Japão, Senna largou determinado a não repetir o desfecho de 1989. Na primeira curva, ele colidiu com Prost, tirando ambos da corrida e garantindo o título. Anos depois, Senna admitiu que a manobra foi intencional, reacendendo a controvérsia sobre os limites da competitividade.
Em 1991, Senna venceu o GP do Brasil pilotando nas últimas voltas com apenas a sexta marcha. Lutando contra dores e espasmos musculares, ele cruzou a linha de chegada para delírio da torcida. A imagem de Ayrton, exausto, erguendo o troféu no pódio, tornou-se um símbolo de sua determinação.
No início de sua carreira na Fórmula 1, Senna enfrentou uma mastoidite que paralisou temporariamente o lado direito de seu rosto. Mesmo com o susto, ele superou o problema e manteve sua trajetória rumo ao estrelato.
No GP da Europa de 1993, sob chuva intensa, Senna largou em quarto e assumiu a liderança ainda na primeira volta, ultrapassando quatro adversários com maestria. A performance ficou conhecida como “A Volta dos Deuses”, um marco na história da Fórmula 1.
A história de Ayrton Senna transcende as pistas, tornando-o uma lenda cujas façanhas continuam a inspirar fãs e pilotos pelo mundo. E, como mostram esses episódios, sua vida real não precisou de ficção para se tornar cinematográfica.
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