Uma pesquisa recente da Universidade de Toronto trouxe novas percepções sobre a felicidade das mulheres solteiras. O estudo, que envolveu quase 6 mil pessoas solteiras, indicou que as mulheres podem ser mais felizes em sua vida solo do que os homens, desafiando a ideia de que o casamento ou um relacionamento é o centro das aspirações femininas.
Em média, as mulheres pesquisadas reportaram maiores níveis de satisfação com seu status de relacionamento e com a vida em geral, além de estarem mais satisfeitas sexualmente. Muitas afirmaram ter um menor desejo de buscar um parceiro, sugerindo que elas podem encontrar realização pessoal e felicidade na vida de solteira.
A psicóloga Flávia Bonani comenta que a sociedade vem assistindo a uma transformação profunda nos últimos tempos. “Os relacionamentos não são mais o centro da vida de uma mulher. Hoje, ela tem infinitas possibilidades além do casamento, o que amplia sua liberdade de escolha e, consequentemente, seu empoderamento”, explica. “As mulheres se sentem mais felizes do que nunca na história, com a liberdade de perseguir seus sonhos profissionais e gerir seu próprio dinheiro sem precisar pedir permissão a ninguém.” Ela ainda acrescenta que, na vida íntima, há uma liberdade inédita, sem as amarras do passado.
Realizado entre 2020 e 2023, o estudo da Universidade de Toronto analisou dados de quase 6 mil pessoas solteiras, com idade média de 32 anos. Foram examinados aspectos como vida financeira, vida sexual, atividades domésticas e sentimentos em relação ao status de solteirice.
Os resultados mostraram que, em sua maioria, as mulheres solteiras expressaram maior satisfação. Além disso, elas tendem a valorizar outros tipos de relações, como as familiares e as sociais, vendo nelas uma fonte de apoio e realização emocional.
A felicidade sozinha é um tema que vem ganhando popularidade, especialmente com a geração Z. A tendência conhecida como “solo dating” (ou “namoro solo”, em tradução livre) viralizou nas redes sociais, incentivando milhões de pessoas a se curtirem sozinhas. A prática consiste em atividades como levar um livro para o café favorito, jantar sozinha, ou fazer passeios sem companhia. A ideia é simples: não esperar alguém para fazer o que você gosta.
Os adeptos do solo dating defendem que essas atividades permitem que a pessoa se conheça melhor, apreciando a própria companhia. Em tempos onde a autonomia e o autoconhecimento são altamente valorizados, essa prática vem ao encontro de um desejo cada vez maior por liberdade e autoaceitação.
O estudo sugere que a solteirice é uma fase ou até uma escolha definitiva para muitas mulheres, que encontram nela uma forma plena de viver e explorar outros relacionamentos e interesses. Num mundo onde as mulheres conquistam cada vez mais autonomia, ser solteira pode ser um caminho igualmente feliz e significativo.
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