Para quem busca um filme tocante, “Todo Tempo que Temos” (2024), dirigido por John Crowley, traz uma história emocionante que foge dos clichês românticos tradicionais. Com Florence Pugh e Andrew Garfield em atuações precisas e comoventes, o filme explora a beleza e a dor de um relacionamento afetado por uma doença terminal.
Almut, uma chef de cozinha isolada no campo, e Tobias, um executivo recém-divorciado, se conhecem de maneira inusitada e constroem um amor intenso. Quando Almut recebe um diagnóstico de câncer terminal nos ovários, o casal precisa enfrentar a fragilidade da vida e lidar com o tempo que lhes resta. Com uma narrativa não linear, a história revela momentos de amor e conflito entre o casal, mostrando que o tempo é um elemento imprevisível e valioso nas relações humanas.
Ao contrário das produções de Hollywood, “Todo Tempo que Temos” privilegia planos longos e uma fotografia intimista, com cenários simples, como a casa de Almut, o restaurante onde trabalha e até um banheiro de posto de gasolina, criando uma atmosfera aconchegante e próxima do público. A produção se destaca por seu retrato autêntico e emotivo, levantando reflexões sobre a vida e o amor. Perguntas inevitáveis surgem: Quanto tempo temos? Com quem queremos passá-lo?
“Todo Tempo que Temos” é um filme para se ver com o coração aberto, oferecendo uma visão sincera sobre o amor e a finitude. O filme está em cartaz nos cinemas brasileiros e é um ótimo lançamento para assistir.
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