O lendário apresentador e empresário Silvio Santos, que faleceu no último sábado (17), deixou para o Brasil um exemplo de planejamento e organização patrimonial. Conhecido por seu bordão “Do mundo não se leva a nada, vamos sorrir e cantar”, Silvio levou essa filosofia a sério ao tomar medidas jurídicas detalhadas para garantir que seu patrimônio, avaliado em mais de R$ 1,6 bilhão pela Forbes, fosse dividido de maneira justa e eficiente entre suas herdeiras.
Segundo a Justiça em Foco, antes de sua partida, Silvio Santos teria distribuído sua fortuna entre sua esposa, Íris Abravanel, e suas seis filhas: Cintia, Patrícia, Silvia, Rebeca, Daniela e Renata. As ações tomadas por Silvio incluíram a elaboração de um testamento que destina, por lei, ao menos metade do patrimônio para suas herdeiras diretas. Além disso, cada filha teria recebido R$ 100 milhões, além de outros bens e imóveis.
Para Jossan Batistute, sócio do Escritório Batistute Advogados e especialista em questões patrimoniais, “o empresário e maior comunicador do Brasil nos dá uma lição importantíssima: o planejamento sucessório e familiar, organizando não apenas a divisão da herança, como fortuna e bens, mas, sobretudo, o comando de suas empresas e patrimônio.”
Silvio Santos não era apenas dono do SBT, mas também de diversas outras empresas, incluindo a que controla a Tele Sena e a que administra o hotel Jequitimar. Batistute destaca que o legado do apresentador também abrange “objetos que se tornam relíquias, além do nome, marca e direito autoral de músicas que ele lançou ao longo da carreira, principalmente as marchinhas de Carnaval.”
Outro passo fundamental no planejamento patrimonial de Silvio foi a criação da Sisan Empreendimentos Imobiliários, uma holding familiar fundada em 1990 para administrar e controlar seus imóveis. Nos últimos anos, a Sisan se consolidou no mercado imobiliário, ganhando reconhecimento pelo seu serviço em São Paulo. Batistute ressalta que “visionário, Silvio Santos soube entender que organizar o patrimônio e dividir os bens antes da morte foi a melhor alternativa para manter a família unida e, ainda assim, no controle do patrimônio familiar.”
Com essas ações, Silvio Santos buscou assegurar a paz e a continuidade do seu legado, tanto material quanto imaterial, evitando disputas familiares e garantindo que seu nome e sua marca continuem a atravessar gerações.
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