A jovem skatista Rayssa Leal, conhecida como “Fadinha”, conquistou a medalha de bronze na final do skate street feminino nas Olimpíadas de Paris 2024, realizada neste domingo (28). A medalha é a segunda da carreira olímpica da atleta, agora com 16 anos, que já havia levado a prata em Tóquio 2020.
Segundo o UOL, Rayssa teve um início instável na competição, errando as duas primeiras voltas, o que a deixou em uma posição delicada. Porém, se recuperou de forma espetacular. Segundo o COB (Comitê Olímpico Brasileiro), “ela conseguiu a maior nota do skate street olímpico até então, com 92,68, e avançou em sétimo lugar”. Na final, Rayssa ficou em quinto lugar na fase de voltas, com 71,66. No entanto, nas manobras, ela superou suas próprias marcas. Na segunda tentativa, bateu seu recorde com 92,88. Apesar de erros na primeira, terceira e quarta tentativas, na última manobra, conseguiu 88,83, garantindo o bronze.
O pódio foi completado por duas japonesas: Coco Yoshizawa, que bateu o recorde de Rayssa com 96,49 e ganhou o ouro, e Liz Akama, que levou a prata.
Rayssa Leal receberá R$ 140 mil pela conquista, parte da política de premiação do COB, que definiu um aumento de 40% nos valores em relação à edição anterior das Olimpíadas. O valor total estimado pelo COB para premiações de atletas brasileiros em Paris 2024 é de aproximadamente R$ 7,2 milhões, refletindo a meta de superar as 21 medalhas conquistadas em Tóquio.
As premiações do COB estão divididas em três categorias: provas individuais, equipes pequenas (duplas até seis atletas) e modalidades com sete ou mais atletas. Para as provas individuais, os valores são:
Ouro: de R$ 250 mil para R$ 350 mil
Prata: de R$ 150 mil para R$ 210 mil
Bronze: de R$ 100 mil para R$ 140 mil
Rayssa Leal, também conhecida como Fadinha, é uma skatista profissional brasileira que ganhou destaque internacional ainda na infância. Começou a praticar skate aos 6 anos e rapidamente se tornou uma sensação nas redes sociais por suas habilidades impressionantes e por se apresentar fantasiada de fada, o que lhe rendeu seu apelido carinhoso.
Ela se tornou uma das figuras mais jovens a ganhar uma medalha olímpica no skate, demonstrando não apenas talento, mas também uma maturidade impressionante para lidar com a pressão das competições de alto nível. Sua vitória em Tóquio 2020, onde conquistou a prata, foi um marco histórico e inspirou muitos jovens skatistas ao redor do mundo. Na ocasião, ela recebeu R$ 150 mil pela premiação.
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