Após semanas de especulações e mistério em torno da identidade da mulher que inspirou a perseguidora na série de sucesso da Netflix, “Bebê Rena”, finalmente, os véus foram levantados. Fiona Harvey, a figura por trás da personagem principal da trama, decidiu se manifestar e compartilhar sua versão dos eventos em uma entrevista exclusiva com o apresentador Piers Morgan.
Segundo o portal Metrópoles, a tão aguardada conversa entre Harvey e Morgan será disponibilizada para o público nesta quinta-feira (9/5), no canal do YouTube “Piers Morgan Uncensored”, às 19h (horário de Brasília). A notícia foi antecipada pelo próprio apresentador, que compartilhou uma foto ao lado da protagonista da série, provocando a curiosidade dos espectadores.
“A Martha da vida real, de Bebê Rena, se revela e dá sua primeira entrevista para a TV sobre a série de grande sucesso da Netflix. Fiona Harvey quer dar sua opinião e ‘esclarecer as coisas’. Ela é uma perseguidora psicopata? Descubra amanhã”, anunciou Morgan via Twitter.
A revelação da identidade de Harvey gerou uma onda de reações entre os internautas, com opiniões divididas sobre a situação. Enquanto alguns expressaram seu interesse com comentários brincalhões, outros manifestaram preocupação e até indignação com a atenção dada à figura da stalker.
“Espero que você tenha dado a ela seu número de telefone”, brincou um usuário. Por outro lado, críticas foram levantadas em relação à responsabilidade da exposição da história de Harvey, com um internauta comentando: “Esta mulher está mentalmente doente. Isto é irresponsável”.
“Bebê Rena”, a série que catapultou a história de Richard Gadd para o cenário internacional, tem sido aclamada por sua narrativa realista e envolvente. Baseada nos quatro anos de terror vividos pelo comediante escocês, a produção oferece uma visão perturbadora sobre o fenômeno do stalking, destacando a experiência angustiante de Gadd com uma perseguidora implacável.
Ao descrever sua experiência, Gadd enfatizou a importância de desmistificar o stalking e destacar suas complexidades. “Stalking na televisão tende a ser muito sexual. Tem uma mística. É alguém em um beco escuro. É alguém que é muito sexy, muito normal, mas depois fica estranho aos poucos. Mas perseguir é uma doença mental. Eu realmente queria mostrar as camadas da perseguição como eu nunca tinha visto na televisão antes”, explicou Gadd em entrevista ao The Times.
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