Um brasileiro residente em Nova York está no centro de uma controvérsia jurídica após uma tentativa ousada de assumir a posse do prédio do renomado hotel New Yorker. Mickey Barreto, também conhecido como Marcos Aurélio Canuto Muniz Barreto, passou cinco anos no estabelecimento sem desembolsar um centavo, alegando direitos adquiridos sob uma lei antiga da cidade.
Em uma entrevista exclusiva ao Fantástico, Barreto defendeu sua posição de maneira peculiar: “Eu sou Mickey Ibrahim Muniz Barreto. Eu ocupo o cargo de Cristóvão Colombo Segundo, Almirante dos Mares, Oceanos, e eu também sou o líder da tribo indígena brasileira chamada ‘A Bela Nação do Sol e da Lua'”.
A situação começou quando Barreto se aproveitou de uma brecha na legislação de aluguel de Nova York, que concede direitos de residência permanente aos ocupantes de hotéis construídos antes de 1969 e que cobravam menos de US$ 88 por semana na época. Após uma batalha legal, Mickey obteve sucesso em sua reivindicação e afirmou ter colocado o prédio inteiro em seu nome.
No entanto, especialistas jurídicos questionam a validade de suas alegações. David Reiss, jurista da Brooklyn School of Law, explicou: “Ter posse não é a mesma coisa que ser dono. Todo inquilino tem posse do apartamento onde mora, mas não quer dizer que seja o dono. Não existe base legal para essa correlação”.
A saga de Barreto não parou por aí. Após assumir a posse do hotel, ele começou a exigir aluguéis dos ocupantes dos espaços comerciais e até mesmo a propor mudanças estruturais no estabelecimento. No entanto, sua empreitada enfrentou resistência por parte da administração do hotel, que eventualmente obteve na justiça o direito de despejá-lo.
Mickey Barreto foi detido em uma operação policial. Na prisão, ele afirma ter entrado em contato com o presidente Joe Biden, alegando imunidade especial devido à sua autoproclamada liderança indígena e sua suposta linhagem como descendente de Cristóvão Colombo.
O desfecho deste caso permanece incerto, mas o empresário David Reiss expressou ceticismo em relação à narrativa apresentada por Barreto: “É quase um livro do escritor Charles Dickens. Não pode ser verdade, é muito maluco para ser verdadeiro”. Barreto enfrenta 14 acusações criminais e, segundo Reiss, pode ser condenado a uma pena significativa de prisão.
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