Após uma corajosa denúncia de violência doméstica, a atriz Letícia Birkheuer não apenas revelou sua própria experiência traumática, mas também destacou os impactos profundos que a violência psicológica pode ter nas crianças que testemunham tais atrocidades. Compartilhando um texto da psicóloga Sailin Vieira, Birkheuer colocou em destaque a importância de reconhecer e combater a violência doméstica não apenas pelo bem-estar imediato das vítimas, mas também pelo futuro emocional e psicológico das crianças envolvidas.
A psicóloga ressalta que a exposição à violência doméstica está entre as experiências adversas mais devastadoras na infância, capazes de gerar traumas profundos e duradouros. Os filhos que testemunham tais atos de desrespeito estão em risco de desenvolver uma série de problemas emocionais, desde depressão e ansiedade até síndrome do pânico e dependência. Além disso, podem surgir dificuldades cognitivas, afetando o desenvolvimento educacional e social das crianças.
“Presenciar a angústia da mãe durante os maus-tratos torna-se uma lembrança duradoura”, destaca a psicóloga. A mãe, figura central no vínculo afetivo inicial, representa segurança e proteção para a criança. Testemunhar seu sofrimento e sentir-se incapaz de ajudar pode deixar cicatrizes emocionais profundas que persistem ao longo da vida.
Leticia Birkheuer, ao compartilhar esse conhecimento, não apenas lança luz sobre sua própria luta contra a violência doméstica, mas também abre espaço para uma discussão urgente sobre a importância de proteger as crianças desses traumas.
Presenciar violência doméstica está entre as experiências adversas na infância geradora de traumas. Se você desrespeitar, machucar, humilhar, xingar a mãe de seus filhos, você os sujeitará a traumas. Mesmo que você acredite que eles não compreendem, fique sabendo que eles observam e sentem tudo.
Os filhos que presenciam as inúmeras violências praticadas pelo agressor podem desenvolver traumas ao longo do tempo com sintomas de depressão, ansiedade, síndrome do pânico, dependência química, problemas de relacionamento. Eles também correm risco de ter prejuízos cognitivos, como distúrbios na aprendizagem. Testemunhar a angústia da mãe durante os maus-tratos torna-se uma lembrança duradoura. A mãe é o vínculo afetivo inicial, e presenciar seu sofrimento, sentir seu desamparo e não poder ajudar é profundamente traumático.
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