Em uma história inspiradora de determinação e perseverança, Minnie Payne, uma idosa de 90 anos de College Station, Estados Unidos, emocionou o mundo ao concluir seu mestrado em estudos interdisciplinares na University of North Texas (UNT), tornando-se a aluna mais velha documentada na história da universidade. O momento mais tocante dessa conquista foi quando Minnie, de mãos dadas com seu neto de 23 anos, subiu ao palco para receber seu diploma, provando que nunca é tarde para realizar seus sonhos.
Minnie, que já possuía uma formação em jornalismo, decidiu não parar por aí e enfrentou os desafios do ensino superior mesmo em sua terceira idade. “O programa de jornalismo estava sendo extinto e era nisso que eu realmente queria me formar. Faltavam duas matérias de jornalismo e disciplinas optativas. Pude fazer matérias de jornalismo e uma eletiva de administração na UNT”, compartilhou Minnie sobre sua jornada acadêmica.
A decisão de prosseguir com a educação superior veio após Minnie se matricular na Texas Woman’s University aos 60 anos. Ela, que cresceu em Pelzer, Carolina do Sul, em uma família onde os pais não tiveram a oportunidade de estudar, estava determinada a mudar seu futuro e o de sua família. Ao longo de sua vida, trabalhou como dona de casa e professora substituta, mas sempre buscou mais.
Seu caminho até o mestrado não foi fácil, especialmente com os desafios impostos pela pandemia. As aulas presenciais foram substituídas por encontros online, e Minnie enfrentou dificuldades para adaptar-se a essa nova realidade. “Vários meses se passaram e meu antigo orientador me enviou um e-mail dizendo que eu poderia obter meu diploma por meio do programa de estudos interdisciplinares”, relembra a mestranda.
O apoio dos colegas também foi fundamental para sua jornada. “Acho que quando uma pessoa começa a melhorar e a se misturar com outras pessoas que estão tentando melhorar, é um incentivo para que avance em direção a objetivos mais elevados”, refletiu Minnie, destacando a importância da comunidade acadêmica em seu progresso.
Concluindo o mestrado, Minnie não vê este momento como o final de sua jornada. “Fiz uma grande conquista, mas sinto que ainda tenho muita vida boa pela frente. Quero trabalhar até o último minuto porque se não estou fazendo algo que valha a pena, se não estou fazendo algo para ajudar alguém, não sou uma campista feliz”, disse ela, olhando para o futuro com otimismo e determinação.
Com informações de CRN1
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