A professora María Domínguez enfrenta diariamente uma jornada desafiadora e incomum em sua missão de ensinar apenas duas crianças em uma escola rural no interior do Uruguai. Para chegar à escola de Paso de la Cruz del Yí, situada a 108 km de sua casa, Domínguez depende inteiramente da carona de estranhos, pois não possui um veículo próprio.
Sua jornada começa nas primeiras horas da manhã, quando ela estende o braço na margem da rodovia n° 56, vestindo sua bata branca de professora para sinalizar sua identidade. Com a falta de recursos para custear o combustível de uma viagem tão longa, a opção do transporte público se mostra inviável devido às limitações de horário e às obras na rodovia.
Domínguez recorre a uma moto emprestada pelo marido para percorrer o primeiro trecho de 31 km até encontrar uma colega, Noelia, que trabalha em uma escola próxima. Juntas, elas continuam a jornada em busca de caronas, muitas vezes contando com a generosidade de caminhoneiros e outros motoristas.
O trajeto envolve múltiplas caronas, e, em alguns casos, ela precisa confiar na ajuda de terceiros motoristas para chegar ao seu destino final. Ao alcançar a escola de Paso de la Cruz del Yí, María Domínguez inicia suas aulas às 10 horas da manhã para seus únicos alunos, Juliana, de 4 anos, e Benjamín, de 9.
Além de ministrar as aulas, ela desempenha o papel de zeladora e cozinheira para as crianças, uma tarefa que realizava anteriormente antes da contratação de Carla, que agora auxilia nas tarefas domésticas. Ensinar para crianças com idades tão distintas requer habilidades de adaptação e criatividade, e Domínguez busca promover a colaboração entre seus dois alunos durante as atividades escolares.
Após o término das aulas, que ocorre às três da tarde, Domínguez fecha a escola e inicia o caminho de volta para casa, enfrentando mais uma vez a incerteza de encontrar caronas que a levem de volta à margem da rodovia, onde sua jornada teve início.
A história de María Domínguez destaca as dificuldades enfrentadas por educadores em áreas rurais remotas, onde o acesso a recursos de transporte é limitado e a dedicação à educação muitas vezes exige jornadas incrivelmente longas e desafiadoras.
Com informações de Terra
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