Turista arranha parede do Coliseu com seu nome e o da namorada: “Não sabia que era tão antigo”

No mundo atual, existem locais que nos transportam para o passado, nos lembrando o quão antigos e importantes eles são. Lugares como Machu Picchu no Peru, as pirâmides do Egito, Stonehenge na Inglaterra e a Grande Muralha da China são considerados patrimônios da humanidade, cuidadosamente preservados.

No entanto, ter conhecimento da existência desses locais não implica necessariamente ter consciência de sua importância, o que pode levar a graves erros. Infelizmente, esse foi o caso de Ivan Dimitrov, um jovem britânico de 27 anos, originário de Bristol, na Inglaterra, que arranhou uma parede do icônico Coliseu de Roma, na Itália.

Segundo relatos, o incidente foi capturado em vídeo e rapidamente se espalhou pelas redes sociais. Nas imagens, Ivan, que trabalha como preparador físico, é visto escrevendo a frase “Ivan + Hayley 23” junto com sua namorada. Apesar de perceber que estava sendo gravado, ele não se importou e até sorriu para a câmera. Essa atitude indignou ainda mais os usuários das redes sociais, que lamentaram a destruição desse patrimônio da humanidade.

Com o intuito de não deixar o caso apenas no vídeo, a pessoa que gravou as imagens informou imediatamente as autoridades responsáveis pelo Coliseu, que, por sua vez, acionaram a polícia italiana. Segundo a Rádio Bío-Bío, Ivan pode enfrentar uma multa que varia de 2.717 a 16.302 dólares, além de uma possível pena de 2 a 5 anos de prisão.

Pelo vídeo, as autoridades italianas conseguiram identificar Ivan. Em uma carta endereçada ao Ministério Público de Roma, ao prefeito Roberto Gualtieri e ao conselho local, Ivan expressou suas desculpas. “Admito com total vergonha que só depois do infeliz incidente tomei conhecimento da idade do monumento”, afirmou ele, de acordo com o jornal italiano Il Messaggero.

Ivan também reconheceu a gravidade de suas ações e expressou o desejo de apresentar suas sinceras desculpas “aos italianos e ao mundo inteiro pelos danos causados a um patrimônio que é pertencente a toda a humanidade”.

Com informações de UPSOCL