Um vídeo gravado por uma câmera de segurança em um posto de gasolina de Porto Alegre (RS), vem circulando a internet e chamando a atenção dos internautas. O vídeo mostra um homem entrando no estabelecimento e assediando a mulher que trabalha no local.
Marian Damasio, de 22 anos, não hesitou ao perceber o toque e revidou com vários socos, Por fim, o homem acabou no chão, atordoado com os golpes. E foi justamente isso que chamou a atenção nas redes sociais, inclusive, impactou até mesmo quem é do ramo.
Wallid Ismail, o lendário ex-lutador de jiu-jítsu e MMA e hoje empresário de alguns grandes nomes do Brasil no UFC, acredita que Marian tem tudo para praticar o esporte e aproveitou o momento para fazer um convite.
“Pessoas corajosas merecem destaque. Se ela quiser, já está até contratada para o Jungle Fight”, diz ele, presidente da organização. A Jungle Fight promove um dos maiores eventos de MMA da América Latina. “As três primeiras lutas da próxima edição, que será em agosto, no Rio, serão justamente para estreantes nesse mercado. Ela vai me dizer onde é que ela mora e eu até indico um lugar para treinar”, completou.
Além do convite, Wallid elogia o desempenho da jovem durante os nocautes. “Só tapão! Direto de direita! Ela é invocada, que guerreira! O cara perdeu a noção, mereceu”, disse ele, reiterando que a luta tem que ser no ambiente esportivo.
Mesmo com toda a sua habilidade, Marian conta que nunca havia feito algo do tipo. “Levo (jeito) mesmo, mas não sou lutadora”. Ela chegou a ficar com a mão roxa e inchada, além de ter uma das longas unhas quebrada: “Nunca fiz aula, nada. Apenas meu pai, quando eu era menor, me incentivava a dar soco naqueles sacos de pancada. Sempre gostei de luta, mas nunca precisei dar soco em ninguém. Sempre gostei, gosto bastante até de luta. Tenho vontade de fazer aula.”, completou.
Quando ficou sabendo do convite de Wallid para treinar e estrear já em agosto, a frentista também não hesitou: “É sério? Topo sim”.
Sobre o abuso, ocorrido no último domingo (15), Marian só fez a denúncia depois de ter recebido muitos comentários dos internautas incentivando-a a fazê-lo. Ela contou ao Jornal O Globo que também recebeu mensagens que condenavam a agressão por conta da suspeita de se tratar de alguém com problemas psiquiátricos.
“Estão alegando que ele tem problema psicológico. Eu acho que não justifica. Se ele tem problema psicológico, eu acho que ele tem que procurar tratamento, estar internado. Tem que ter um tutor que seja responsável por ele. Eu não acho certa a atitude que eu tive, de agredir. Mas é uma maneira de me defender”, desabafou.
Em suas redes sociais, Marian fez uma publicação explicando o ocorrido, reiterando que conhece o rapaz, que costumava frequentar o posto, e que agiu por impulsão.
Com informações de Yahoo
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