Saiba o que é ‘Vidro no pulmão’, doença contraída por Zé Neto

Zé Neto, da dupla com Cristiano, foi recentemente diagnosticado com uma doença pulmonar que ele atribui ao uso de cigarro eletrônico. De acordo com a assessoria do artista, ele apresenta “foco de vidro no pulmão”.

A doença, que causa falta de ar para cantar, foi descoberta depois que o cantor teve uma alteração na tomografia, chamada de vidro fosco. O médico pneumologista Rafael Musolino, de São José do Rio Preto (SP), explicou ao G1 sobre suas possíveis causas, o diagnóstico e os sintomas.

“Vidro fosco é uma alteração vista na tomografia de tórax. É uma alteração que aparece secundária a alguma inflamação pulmonar. Ela pode ser causada por uma infecção, como a Covid, e pode ser secundária a alguma agressão ao pulmão, como o uso do cigarro eletrônico”, explica.

Ainda de acordo com o especialista, a doença pode ser tratada de diferentes formas, de acordo com as causas. No caso de Zé Neto, o foco de vidro foi dado pelo uso de cigarro eletrônico.

“De maneira geral o cigarro eletrônico contém nicotina e outras substâncias na sua composição. O uso excessivo no curto prazo pode causar inflamação pulmonar. A longo prazo pode causar asma, bronquite, inflamação. Existem algumas substâncias, como metais pesados, que podem aumentar o risco de câncer”, afirma.

O pneumologista afirma que o usuário pode desenvolver o vício e apresentar tosse, cansaço e dificuldade para respirar. Também é possível que desenvolva pneumonite, asma e bronquite.

“Possivelmente até câncer, no caso do uso a longo prazo. Mas não se tem uma certeza ainda, já que a droga é nova.”, diz.

Mesmo depois do diagnóstico, a assessoria de imprensa do cantor afirmou que o caso dele não é grave e nenhum show precisou ser adiado ou cancelado.

“Está tudo bem e realmente passei por problema sério no pulmão devido ao cigarro eletrônico. Quem mexe com essa bosta, para com isso porque faz mal. Obrigada por quem rezou por mim, desejaram coisas boas por mim. Está tudo bem”, disse o cantor em suas redes sociais.

Com informações de G1