Uma das pressões estéticas mais complicadas de serem contornadas pelas mulheres é a depilação. Mas, com a chegada da pandemia, quarentena e lockdowns, muitas mulheres optaram por parar de fazer isso e viver de forma natural.
Com quase dois anos de pandemia, mulheres de diferentes idades e contextos se encorajaram e deixaram o costume de lado. O hábito, na maior parte das vezes, possuía apenas um objetivo estético e perdeu seu sentido durante tantos meses dentro de casa. Mas, esse era só o começo de uma libertação muito maior.
Natasha Collins-Daniel, de 37 anos, é professora de ioga e relatora de relações públicas do Reino Unido. Ela decidiu deixar os pelos das axilas crescerem após o bloqueio.
“Minha primeira lembrança de depilação foi quando eu tinha 13 anos. Não tinha muito cabelo, mas resolvi depilar as pernas e o antebraço, como minhas amigas faziam”, conta Natasha.
Embora ela afirme que “depilação era um rito de passagem para a vida adulta”, ela nunca se sentia muito confortável com o costume. A questão se intensificou quando ela se casou com o marido, que lhe deu confiança para parar com a depilação. Assim, finalmente ousou, graças à pandemia e aos dias de confinamento.
“Agora, aparo a linha do biquíni e faço as sobrancelhas. Mas, fora isso, deixo meus pelos do corpo em paz. Sinto-me liberada e confiante, e pronta para qualquer tapete vermelho!”, finalizou Natasha.
Caoilfhionn Hanton, de 23 anos, é outra mulher e estudante que vive em Waterford, na Irlanda. Como muitas jovens, ela vivia se depilando e mantendo as sobrancelhas feitas.
Apesar de ninguém lhe impor depilação, sua mãe era estilista e sempre teve ferramentas para tirar pelos em casa. No entanto, no ano de 2019 foi a primeira vez que ela sentiu que não deveria mais fazer isso.
“Os pelos apareceram no começo do meu nariz e nas laterais (da sobrancelha). Eu achava que seria uma loucura deixá-los conectados, mas na verdade gostei muito”, afirmou Caoilfhionn.
Em relação aos comentários, ela garante que não recebeu nada cruel e apenas energia boa, pois acredita que essa questão está cada vez mais normalizada.
Com certeza, essas duas e muitas outras mulheres conseguiram superar essa pressão estética. Mas, definitivamente, pelos continuam sendo uma insegurança para as mulheres até que essa questão esteja completamente normalizada, para todos.
Com informações de UPSOCL
Nesta segunda-feira (4), o Brasil se despede de Agnaldo Rayol, que faleceu aos 86 anos…
O cantor Agnaldo Rayol, uma das vozes mais marcantes da música brasileira, faleceu na madrugada…
A perda de Filó, uma cadela da raça bulldog francês de cerca de dois anos,…
No competitivo mercado de trabalho, a preparação para entrevistas de emprego costuma envolver currículos impecáveis…
Você já parou para pensar no motivo de dormir abraçado ao travesseiro? Esse hábito comum…
O cinema consegue traduzir sentimentos e vivências que, muitas vezes, vão além das palavras. No…