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Mulher cria um refúgio para acompanhar animais nos seus últimos anos de vida

“Se aceitamos a vida, temos que aceitar a morte. É uma realidade inescapável e, na verdade, pode ser algo realmente lindo”, disse Alexis Fleming, fundadora do Maggie Fleming Animal Hospice.

Existem pessoas que estão dispostas a dar grande parte de suas vidas a serviço dos animais e a criar iniciativas que possam ajudá-los e assisti-los. É por isso que ao longo dos anos foram fundadas diferentes organizações que se dedicam a resgatar animais que foram abusados e abandonados.

Mas Alexis Fleming achava que havia uma área que não estava incluída: criar um abrigo para acompanhar animais idosos e em estado terminal nos últimos anos de suas vidas, para que possam se despedir deste mundo com dignidade.

Foto: Jim McEwan

Segundo informações do Daily Record, a mulher de 40 anos criou um verdadeiro santuário animal, onde vive diariamente com cães, gatos, porcos, galinhas e cavalos, entre outros animais resgatados.

Foto: Alexis Fleming

Desde 2016, o ‘Maggie Fleming Animal Hospice’ atua no Reino Unido, onde presta cuidados e carinho aos animais com poucos anos de vida. Essa ideia surgiu quando Alexis presenciou a perda de uma cachorrinha chamada Maggie, que ela havia resgatado da rua.

Foto: Jim McEwan

Para Alexis, a cachorrinha foi uma ótima companhia enquanto ela sofria consequências da doença de Crohn e seu difícil tratamento. Isso, somado ao sentimento que a mulher desenvolveu pelos animais que vão parar nas ruas, motivou-a a criar o abrigo com o nome de seu animal de estimação como homenagem.

Este local se tornou o trabalho de sua vida, já que passa 16 horas por dia cuidando de cerca de 100 animais, que a agradecem todos os dias, do seu jeitinho. “Essa é a parte boa: Algo assim para te tirar da cama de manhã. Tenho muita sorte, não me parece um trabalho”, explicou.

Foto: Alexis Fleming

Com isso, ela também aprendeu a dizer adeus aos animais quando eles morrem, algo que teve dificuldade quando Maggie morreu. “Se aceitamos a vida, temos que aceitar a morte. É uma realidade incontornável e, de fato, pode ser algo realmente lindo”, acrescentou.

Agora a mulher agradece à população local que sabe da existência do abrigo e que tem conseguido doar grandes quantidades que a permitem continuar com seu projeto. “Todos os que doaram dinheiro construíram este lugar, que é meu e deles”, concluiu.

 

Com informações de UPSOCL

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