O Chile não perdeu tempo na questão da preservação ambiental. No país, o uso de sacolas plásticas já está proibido em mais de 100 cidades e vilarejos. O objetivo principal é acabar com a poluição ambiental e preservar a vida marinha.
A revista Science concebeu um estudo que anunciou que oito milhões de toneladas de resíduos plásticos são jogadas nos oceanos todos os anos.
A maior parte desses resíduos, além de contaminar o ecossistema, ainda afeta os animais marinhos que, na maioria das vezes, ficam presos nas sacolinhas plásticas e até mesmo acabam ingerindo microplásticos ao confundi-los com alimento.
Assim, o Chile adotou a medida restritiva em relação a esse material e ganhou o nobre título de primeiro país da América Latina a proibir o uso de sacolas plásticas. A lei foi assinada em 2017 e prevê multa de até US$ 300 para quem desobedecer a norma.
A lei é um tanto quando louvável, mas também possui um interesse econômico por trás de tudo isso. O Chile é o maior exportador de salmão para o mercado brasileiro e vende abundantemente para outros lugares do mundo, tanto o salmão como outras espécies como o mexilhão e truta arco-íris. Portanto, a manutenção dos ecossistemas marinhos é extremamente importante para a economia desse país.
Ao redor do mundo, Irlanda, Escócia, Dinamarca, Alemanha, Portugal e Hungria também já impuseram leis para as sacolas plásticas, obrigando os consumidores a pagarem por elas, numa tentativa de estimular seu consumo consciente.
Com informações de The Greenest Post
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