A adoção sempre será uma alternativa para aqueles que desejam ter filhos, além de que ajuda as crianças que não possuem um lar e família a terem boas condições e criação.
Pam e Gary Willis, de 50 e 53 anos respectivamente, queriam fazer desse lema parte de suas vidas. Apesar de o casamento ter cinco filhos biológicos, Matthew (32), Andrew (30), Alexa (27), Sophia (23) e Sam (20), eles ainda cobiçavam o ato de adotar.
Sendo assim, em 2019, Pam esbarrou com uma notícia horrível: sete irmãos ficaram órfãos de pai e mãe após um trágico acidente de carro.
“No vídeo as crianças falavam que seu desejo natalino era serem adotadas (…). Eu vi a história deles justamente naquele momento em que estávamos tipo ‘o que fazemos da nossa casa e da nossa vida? ’”, contou Pam em entrevista.
O casal estava pensando em se aposentar quando decidiram adotar os filhos, já que Gary estava terminando seu mandato no correio. Isso os deixou em um ambiente especial para iniciar a adoção. Pam mostrou o vídeo ao marido e contou que ele “olhou para mim por um segundo e disse que deveríamos adotar essas crianças”.
Naquela época, os irmãos já haviam vivido em diversos lares para crianças e em casas de família, após a morte de seus pais. De acordo com um dos mais velhos, Adelino de 15 anos, ele sentiu que sua vida desabou após o trágico acidente. “Desisti de ter futuro”, comentou.
Assim, Adelino (15), Ruby (13), Aleecia (9), Anthony (8), Aubriella (7), Leo (5), e Xander (4), se juntaram à família Willis para sempre. “A principal coisa que aprendi é que milagres acontecem”, disse o irmão mais velho.
Como toda adoção, os irmãos tiveram dificuldade em se ajustar. No entanto, depois de um tempo, eles começaram a confiar mais em Pam e em Gary. “No começo, eu não via realmente papai e mamãe como figuras paternas e maternas (…) com o tempo, acostumei-me e percebi que os via como pais”, disse o adolescente.
“Definitivamente não é fácil (…). Mas ver os filhos crescer é o melhor. Só de vê-los felizes, estou vivendo meu sonho”, encerrou seu pai adotivo, Gary.
Com informações de UPSOCL
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Certamente os pais biológicos destas criancas, tragicamente separados delas, onde estiverem estarão chorando, não apenas de saudade, porque felicidade e gratidão também fazem chorar.