Olhar é completamente diferente de ver. Percebo que as pessoas veem bastante, mas olham muito pouco. Ver é inerente, é um processo natural da visão. É simples e objetivo: eu vejo porque meus olhos veem e ponto.
Olhar alguém é ir além. É enxergar o outro, além de vê-lo simplesmente. Quando você não consegue olhar as pessoas ao seu redor, a desconfiança e as críticas serão sempre as protagonistas.
A partir do momento que a gente olha o outro, olha enxergando-o, é muito mais fácil abraçar ao invés de julgar; acalmar ao invés de aterrorizar; acreditar no lugar de duvidar. O processo é quase como a metamorfose da lagarta.
Não adianta ir à exposição mais bonita do mundo e não enxergar o significado da arte, a intenção da tinta no quadro, a mão delicada que tocou a escultura, o coração bonito que escreveu o texto e por aí vai.
Há muito por trás do que as pessoas pensam que veem, pois elas olham muito pouco. Ver é a coisa mais fácil do mundo, mas olhar… olhar é quase perigoso. Porque quando você aprende a olhar, você precisa desconstruir o que julga ver, jogando no lixo tudo que o você acha que viu baseado unicamente no espelho dos seus próprios olhos.
Entenda que o outro é um universo único de possibilidades. Olhar é enxergar com amor. É um aprendizado, um hábito a ser adquirido e que requer coragem. Poucos querem olhar, a maioria se contente em ver. É mais fácil, mais confortável assim.
Pare um pouco, descortine a visão e passe a olhar as pessoas. Aposto que com o tempo, talvez até antes mesmo do que você imagina, haverá de enxergar a melhor versão de quem vive ao seu lado.
Porque a melhor versão de alguém, a mais bonita, só enxerga quem sabe olhar.
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