Que verdadeira prova de amor ao próximo e solidariedade! Uma jovem do interior de São Paulo realizou uma longa viagem, mesmo em plena pandemia, por um motivo mais do que nobre: doar medula óssea para salvar uma vida, mesmo sem saber quem era que precisava.
O ato solidariedade, empatia e muito amor partiu da estudante de Psicologia Giovanna Venarusso Crosara, de apenas 24 anos. Ela mora na cidade de Lins e viajou até Recife, cerca de 2.199 Km de distância, para fazer a doação.
Em 2016 Giovanna, quando tinha 19 anos, ela se inscreveu no Redome, Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea e só agora, 5 anos depois, foi chamada porque encontraram um paciente 100% compatível com a sua medula.
“O tempo todo, principalmente quando eu sentia algumas dores, eu pensava assim: a pessoa que vai receber a medula provavelmente deve ter passado por situações muito mais complicadas”, contou ao site G1
“Em outubro [de 2020] eles [do Redome] me ligaram e disseram tinham a possibilidade de eu ser compatível com algum paciente, e eu fiquei surpresa. Aí eu precisava fazer um outro exame para confirmar a compatibilidade”, recordou Giovanna.
A jovem então foi até o hemocentro de Marília para tirar uma amostra de sangue e enviar os resultados para confirmação da compatibilidade ao Redome.
Em dezembro do ano passado, a equipe retornou a ligação e confirmou que Giovanna era 100% compatível com um paciente que estava precisando de um transplante de medula óssea em Recife.
No dia 11 de janeiro deste ano, a jovem viajou pra cidade pernambucana, com as despesas pagas pelo programa, para fazer mais alguns exames e, no último dia 23 de janeiro, partiu novamente para Recife junto de uma amiga para se internar e fazer a doação.
“Fiz exame de Covid, tomografia, exame de sangue e tomei uma injeção para estimular minha medula. Minha doação foi no dia 25, deram sedativo, fiz o procedimento e não vi nada, só acordei na salinha de recuperação”, contou Giovanna.
A jovem teve alta no dia seguinte e voltou pra SP.
Ela disse que agora vive com a curiosidade de descobrir quem foi que recebeu a sua medula, algo que, por regra, só pode ser revelado um ano e meio após a doação, e isso ainda se ambas as partes concordarem.
“Com certeza faria de novo [a doação]. A gente se coloca em riscos maiores em outros momentos da nossa vida, então por que não doar? É incômodo, mas isso pode salvar a vida de alguém.” disse Giovana.
Para ser um doador de medula óssea, você precisa primeiro ligar para o hemocentro mais próximo da sua para saber se é possível se cadastrar.
O cadastro é nacional e, por isso, você pode ser compatível com pacientes de todo o Brasil.
No hemocentro, o doador colhe um pouco de sangue e preenche também uma ficha. Depois o sangue é analisado para identificar as características genéticas do doador e cruzá-las com o banco de dados dos pacientes que precisam do transplante, para determinar assim a compatibilidade.
Esses dados são enviados Redome, que tendo a compatibilidade possível, entra em contato quando houver um paciente as mesmas características.
Com informações G1
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