CORONAVÍRUS

Vacinas da Pfizer e de Oxford ganham excelentes notícias contra Covid. Saiba quais aqui

E mais uma de fevereiro vai terminando, mas dessa vez com três excelentes notícias sobre vacinas contra a Covid-19, todas divulgadas na última sexta, 19, por cientistas.

A primeira é sobre um estudo da vacina da Pfizer/BioNTech, que foi revisado por cientistas independentes. A pesquisa mostrou que uma única dose da vacina alemã é 85% eficaz contra casos sintomáticos de Covid – com resultados entre duas e quatro semanas após a injeção.

O estudo já foi publicado pela revista científica The Lancet e teve os resultados a partir de testes com profissionais de saúde do maior hospital de Israel.

Por conta disso, os pesquisadores apoiam o adiamento da segunda dose onde houver escassez das vacinas, porque a primeira dose da Pfizer/BioNTech já garantiria uma boa proteção contra o novo coronavírus.

O Reino Unido adotou esse caminho. O país tinha atrasado para 12 semanas a aplicação da segunda dose. A Pfizer e BioNTech tinha recomendado um intervalo de três inicialmente. A Universidade de Oxford concorda com a estratégia do Reino Unido.

Sobre a segunda excelente notícia, que também diz respeito a vacina da Pfizer/BioNTech, é que agora ela não precisa mais ser congelada a – 70°C, como divulgado anteriormente pela indústria.

Se for estocada em congeladores comuns, a – 15º, a vacina tem durabilidade de duas semanas. Isso é incrível porque facilita ainda mais a distribuição em locais que não têm freezers tão potentes.

O estudo já está pronto para assinatura da agência reguladora americana, a FDA, e segue nas próximas semanas para aprovação de outras agências reguladoras dos mais variados países.

Por último, temos uma excelente notícia sobre a vacina de Oxford.

Um estudo divulgado também na sexta pela Lancet, afirma que o intervalo maior entre as doses da vacina Oxford/AstraZeneca garante ainda mais proteção contra Covid.

A vacina teria 81% de eficácia se aplicada a segunda dose num intervalo de 12 semanas entre a primeira e segunda aplicação. Já em seis semanas, a eficácia diminuiria para 55%.

No Brasil, o Ministério da Saúde em parceria com a Fiocruz já recomendam que o intervalo entre as doses dessa vacina passe para 12 semanas.

Com informações JN
Foto: Justin Tallis/Pool/Getty Images

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Blog oficial da escritora Fabíola Simões que, em 2015, publicou seu primeiro livro: "A Soma de todos Afetos".

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Tags: Pfizer

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