Temos que começar esta matéria com sorrisos e muita gratidão para este médico para este médico e a enfermeira exemplos de empatia e de amor à profissão. Profissionais de saúde que precisam ser reconhecidos porque, para salvar uma criança que estava em um barco com a mãe, eles entraram na água, quando acontecia uma enchente, no município de Tarauacá, localizada no interior do Acre.
O nomes verdadeiros heróis são Rodrigo Damasceno e Lara Lopes. A criança que eles atenderam tem dois anos de idade e enfrenta uma pneumonia.
O registro do atendimento na água viralizou nas redes sociais nas últimas horas. A foto mostra o médico e a enfermeira com a água acima das suas cinturas. Rodrigo Damasceno aparece ouvindo os batimentos da criança com um estetoscópio, enquanto a mãe segura o filho no colo dentro de uma pequena canoa.
O registro aconteceu pelas mãos do fotógrafo Lucas Melo na última quinta, 18, que estava acompanhando a equipe do médico nos atendimentos.
“A maior dificuldade em consultar é deixar um barco próximo ao outro. Então, é mais fácil ficar fora e dentro da água e consultar as pessoas dentro do barco, assim, temos uma mobilidade melhor”, Rodrigo ao G1.
Rodrigo explicou como foi o socorro ao menino “Conseguimos remédios com uma farmácia local e saímos também distribuindo a medicação, porque não adianta dar só a receita se a família não tem condições de comprar”.
Rodrigo também acrescentou que nunca tinha visto uma enchente como a deste ano.
“É a maior alagação que vivenciei no município e que está afetando mais as pessoas.”
A cidade de Tarauacá atualmente sofre por conta de uma das maiores enchentes de sua história. Mais de 90% do município encontra-se inundado e mais de 400 pessoas estão totalmente desabrigadas.
O rio alcançou 1,55m acima do nível máximo estipulado para transbordar sem maiores perigos.
Segundo a Defesa Civil do munício, cerca 80 famílias estão desabrigadas e 35 desalojadas. O município montou oito abrigos para atender os moradores que precisaram abandonar suas casas por causa da enchente. Pelo menos 7 mil famílias, o que representa uma média por volta de 28 mil pessoas, foram prejudicadas pelas águas do rio de alguma forma.
“O povo está passando uma necessidade grande, acabou o auxílio emergencial, hoje fui em uma casa entregar sopa que o pessoal não tinha tomado café e nem almoçado. Só iam comer a sopa. O que estamos tentando fazer é amenizar o sofrimento, levando uma sopa, atendimento, pão, para ver se consegue ajudar uma parte da população”, finalizou Rodrigo.
Com informações G1
Foto: Lucas Melo/Arquivo pessoal
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Verdadeiros paladinos são estes, que, ao invés das armas que matam, empunham estetoscópio, remédio e alimento que salvam. Nenhuma dúvida, Dr. Rodrigo e Lara, que vocês estão a serviço de Deus. Benditos sejam.