Talvez esta seja a notícia da década! Pesquisadores do Harvard’s Wyss Institute, da Universidade de Harvard, criaram e estão testando uma vacina que pode ser a cura contra o câncer agressivo.
Chama de “implantável”, a vacina é do tamanho de uma aspirina. Ela é colocada perto do local do tumor e evita a quimioterapia no corpo inteiro dos pacientes. Após aplicada, ela faz uma reprogramação de todo sistema imunológico para atacar as células cancerosas, não só naquele local, no restante do corpo também.
“A nova vacina é baseada em biomaterial e combina quimioterapia e imunoterapia para tratar tumores resistentes. Ela foi testada em ratos e “100% deles sobreviveram”, divulgou o site da Universidade de Harvard na última quarta, 11. A pesquisa foi publicada conceituada Nature Communications.
“A capacidade desta vacina de induzir respostas imunes potentes sem exigir a identificação de antígenos específicos do paciente é uma grande vantagem, assim como a capacidade da administração de quimioterapia local de contornar os graves efeitos colaterais da quimioterapia sistêmica, o único tratamento atualmente disponível para o doença”, disse Robert P. Pinkas, um dos autores da vacina e líder da plataforma de Immuno-Materials no Wyss Institute.
“Esta vacina não apenas ativa as células dendríticas com TAAs específicos do tumor in situ, mas também remodela o microambiente do tumor para permitir ao sistema imunológico um maior acesso ao tumor e cria uma memória imunológica que evita novas recorrências”, explicou.
“O câncer de mama triplo-negativo não estimula respostas fortes do sistema imunológico e as imunoterapias existentes não conseguiram tratá-lo. No nosso sistema, a imunoterapia atrai várias células imunológicas para o tumor, enquanto a quimioterapia produz um grande número de fragmentos de células cancerosas mortas que as células imunológicas podem pegar e usar para gerar uma resposta específica do tumor eficaz “, disse o co-primeiro autor Hua Wang, ex-pós-doutorado em Harvard e atualmente professor assistente no Departamento de Ciência e Engenharia de Materiais da Universidade de Illinois, Urbana-Champaign, também nos EUA.
A equipe responsável não vai parar de explorar a combinação ideal de quimioterapia com vacinas contra o câncer e espera são otimistas sobre melhorar ainda mais a sua eficácia antitumoral para outros modelos de tumores que possuem tratamentos bem complicados.
A esperança é alcançar o máximo dos testes pré-clínicos para, posteriormente, estudos em pacientes humanos serem conduzidos.
Abaixo um vídeo sobre a vacina:
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