Cientistas da Universidade de Portsmouth, na Inglaterra, conseguiram criar uma “superenzima” que se alimenta de garrafas plásticas, ou seja, pode fazer uma imensa diferença no meio ambiente.
Elas foram desenvolvidas e produzidas a partir de uma bactéria conhecida como Ideonella Sakaiensis.
A superenzima pode vir a ganhar implicações importantes para a reciclagem de tereftalato de polietileno, PET como conhecemos, que é o termoplástico mais comum principalmente usado em garrafas de bebidas descartáveis, mas também está em tapetes e até roupas.
O estudo já foi publicado na última segunda, 28, na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.
“Na verdade, ficamos muito surpresos com o fato de ter funcionado tão bem”, disse John McGeehan, co-autor principal da pesquisa, embora tenha relembrado que o processo “ainda é muito lento” de forma que seja comercialmente viável – mas não deixa de ser um tremendo avanço.
Os pesquisadores também acrescentaram que além da garrafas PET, a tal superenzima também consegue atuar no furanoato de polietileno, um bioplástico à base de açúcar, comum em alguns tipos de garrafas de cerveja.
O McGeehan também disse à publicação norte-americana que o estudo conseguiu financiamento para mais testes serem feitos.
Com informações CNN
Foto: UP
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