O diretor do Instituto Butantan, em São Paulo, admitiu que existe a possibilidade da vacina Coronavac, desenvolvida em parceria com um laboratório chinês, pode ficar pronta e registrada agora em outubro. Além de garantir que a vacina contra covid já está em produção para adiantar.
“Poderemos ter [a vacina] a partir agora de outubro. O processo de preparo para a formulação e o envase já se iniciou. Todos os processos de controle de qualidade e validação já se iniciaram, comentou Dimas Covas.
Ainda de acordo com Covas, as primeiras 15 milhões de doses seriam distribuídas ainda em 2020:
“Eu tenho enfatizado que a vacina estará disponível aqui no Butantan já em outubro. Em outubro receberemos 5 milhões de doses, em novembro mais 5 milhões de doses e em dezembro, mais 5 milhões de doses. Essas doses já estão sendo produzidas lá na China e, portanto, no final deste ano teremos 15 milhões de doses disponíveis”, falou diretamente em entrevista à GloboNews na manhã desta quarta-feira, dia 12 de agosto.
Sobre a segurança e eficácia da vacina, na última segunda, 10, foi publicado um estudo apontando que a vacina do Butantan em parceria com os chineses para a Covid-19 mostrou boa resposta de segurança e imunidade em 600 voluntários durante a fase 2 de testes.
Os participantes dos testes foram todos adultos saudáveis com idades de 18 a 59 anos e foram escolhidos de forma aleatória para receber duas doses da vacina experimental: sendo uma dupla aplicação de 3 microgramas cada, ou outra de 5 microgramas. Uma parte do grupo também recebeu o placebo – algo normal em testes, para que nenhum dos voluntários saiba se está tomando realmente a vacina específica.
De acordo com os pesquisadores chineses, a vacina não apresentou “nenhuma preocupação com relação à segurança”, tendo como maioria dos efeitos colaterais apenas sintomas leves de irritação no lugar da injeção.
“A gente tem que lembrar que o nosso telefone Apple é feito na China e são feitos inúmeros outros produtos industriais, inclusive as grandes farmacêuticas todas têm grandes laboratórios e grandes investimentos na China”, disse Covas.
“A China é um país que tem um investimento muito pujante hoje em ciência. É uma ciência que se ombreia com qualquer outro país do mundo e muitas vezes em termos de volume até superior. Não há motivos para descaracterizar ou desconsiderar uma vacina pelo fato dela ter sido desenvolvida inicialmente na China”, acrescentou o diretor.
Quando ao registro da vacina, Covas foi otimista:
“Sou muito otimista. Acho que um prazo razoável seria janeiro de 2021 dado o desempenho até o presente momento”,
Para obter o registro, a Anvisa precisa saber, por exemplo, se a vacina é realmente segura e por quanto tempo tem eficácia, além de saber se será necessária uma segunda dose de reforço.
“A comprovação da eficácia e a segurança são imprescindíveis nesse processo”, falou o gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes.
Com informações Veja
Foto: Divulgação
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