Segundo um cientista britânico, objetos como maçanetas, corrimãos e carrinhos de compras podem e devem ser revestidos para evitar a propagação do novo coronavírus. A reportagem completa foi publicada no jornal Daily Mail.
De acordo com William Keevil, microbiologista sênior da Universidade de Southampton, a infecção do covid-19 pode permanecer contagiosa em aço e plástico por até três dias, mas é eliminado em apenas quatro horas se estiver sobre uma superfície feita ou revista de cobre, isso acontece por causa das propriedades antibacterianas contidas no metal.
Ainda segundo Keevil, quando o coronavírus atinge o cobre, os íons metálicos – átomos carregados eletricamente – atacam a membrana lipídica do vírus, a estrutura responsável por protegê-lo.
O cobre então invade a sua estrutura proteica, destruindo assim o DNA do vírus.
Dada a descoberta, o cientista recomendou para as autoridades a adoção de cobre no transporte público e em equipamentos de ginástica.
O professor também falou à Times que os ônibus na Polônia já são equipados com corrimãos banhados a cobre, o que facilita a conter a propagação. E ainda lembrou que os aeroportos no Chile e no Brasil têm quiosques de imigração revestidos do metal.
O professor Keevil estuda os efeitos antimicrobianos do cobre há mais de vinte anos – e ainda explicou que telas em restaurantes de fast-food e caixas eletrônicos também podem usar do metal para evitar a propagação do vírus.
Um estudo feito nos EUA, conduzido no final do ano passado, revelou que os leitos hospitalares de cobre em unidades de terapia intensiva abrigavam uma média de 95% menos bactérias do que os leitos hospitalares dados como convencionais.
“Maçanetas, canos de pressão nas portas e trilhos de escadas em edifícios públicos, bem como trilhos de ônibus e trens, todos devem ter elementos de cobre introduzidos no Reino Unido”, disse Keevil.
Com informações Daily Mail
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