Engenheiros de universidade no Paraná consertam de graça respiradores hospitalares

Um grupo de alunos e docentes do curso de Engenheira da Universidade Federal do Paraná está realizando a manutenção gratuita de respiradores médicos hospitalares. Que ajuda maravilhosa!

O grupo recebeu o nome de “Médicos de máquinas”, e está indo em vários hospitais para tratar dos respiradores que estavam inoperantes, colocando-os novamente em funcionamento. Tudo isso de graça, apenas para ajudar neste momento tão difícil.

O grupo existe a menos de duas semanas e foi criado após o estado declarar a total escassez de respiradores para atender a demanda de pacientes internados. Sem financiamento algum, o grupo é totalmente voluntário em termos de mão de obra, fazendo o conserto, instalação e manutenção dos respiradores.

“A intenção é deixar todos os equipamentos funcionando. Em alguns casos são necessárias peça específicas, aí temos que fazer a análise e correr atrás”, comentou Paola Montanheiro, uma das voluntárias do grupo que é bióloga – a iniciativa tomou grandes proporções e profissionais de diferentes áreas estão contribuindo com alguma ajuda.

O professor Alexandre Pescador Sardá, do Departamento de Engenharia Mecânica da universidade, explica que os funcionários que não possuem conhecimento na área recebem suporte à distância quando estão nos hospitais.

“Pedimos apoio porque são aparelhos que requerem um alto grau de limpeza e desinfecção”.

O grupo já passou pelo Hospital São Vicente e o Hospital das Nações, em Curitiba, além do Hospital de Caridade Dona Darcy Vargas, no município de Rebouças, também no Paraná.

Falando no Hospital de Caridade Dona Darcy Vargas, este tinha apenas um respirador e estava quebrado. Não mais graças aos voluntários.

“Diminuímos a pressão da rede, o que ocasionava um rompimento da mangueira de ar no ventilador. Trocamos a bateria, que estava desde 2009 sem substituição, e testamos toda a parte eletrônica dos parâmetros. Também realizamos os ajustes de pressão e calibragem”, contaram os engenheiros.

Com informações da UFPR
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