Os estádios de futebol do Maracanã e Pacaembu, respectivamente localizados em RJ e SP, agora serão transformados em hospitais adaptados para uma campanha de ambos os governos para o tratamento de pessoas com o coronavírus. Em SP, a iniciativa começará a partir da próxima quarta, primeiro dia útil do mês de abril.
A iniciativa dos governos do Estado do Rio de Janeiro e São Paulo visa fazer um acompanhamento maior e melhor de pacientes já diagnosticados com coronavírus, pelo menos no que diz respeito aos casos que não se tornaram graves. Centenas de leitos são adaptados em ambos os estádios. Além disso, na semana seguinte, mais de 300 leitos serão inaugurados no hospital que está sendo preparado no bairro do Anhembi, na capital paulista, e que deverá contar ao final da sua construção com o total de 1800 vagas para atendimento.
Segundo o secretário municipal de Saúde de São Paulo, o número de pacientes graves com a COVID-19 internados em UTIs no estado de São Paulo subiu mais de 42%.
O secretário ainda disse que os hospitais de campanha terão leitos de estabilização para os pacientes que tiverem situações agravadas em seus quadros clínicos. Só então depois esses pacientes serão encaminhados para as UTIs dos hospitais.
“O município está gastando R$ 35 milhões na infraestrutura dos hospitais de campanha e mais R$ 15 milhões para o custeio em quatro meses”, afirmou.
O Maracanã, no RJ, no caso vai receber um dos seis hospitais de campanha que serão erguidos no estado para atender ao aumento da demanda de pacientes causados pela pandemia do COVID-19.
Ao todo, 900 novos leitos de UTI serão feitos, o que representa cerca de 53% do número de leitos no Rio.
Em março, um levantamento revelou 100% dos leitos de UTI do estado já estavam sendo ocupados.
O governo do Rio de Janeiro ainda não definiu se a estrutura será totalmente montada no campo do próprio Maracanã, ou se ainda aproveitará os complexo do Maracanãzinho e de outras áreas, como a de atletismo e parque aquático, ambas desativas no momento, para incluir na campanha.
Junto dessa ação, a prefeitura do Rio também aproveita para inaugurar nos próximos dias uma unidade de campanha no centro de convenções do Riocentro, além de montar estruturas temporárias em locais próximos a hospitais já existentes, com o objetivo de tentar desafogar as emergências.
Com informações da Veja
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