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Baianos vencem concurso da NASA com projeto que tem como objetivo limpar os oceanos

O Brasil saiu vencedor e ainda dominou as primeiras posições da competição promovida pela NASA – Internacional Space Apps Challenge 2019, que visa buscar ideias inovadoras. A equipe de baianos foi a grande vencedora com um projeto capaz de reduzir os impactos dos microplásticos nos oceanos!

Os baianos foram os campeões na categoria “Melhor uso de hardware”, como solução que exemplifica o uso mais inovador e criativo na categoria de hardware. Já a equipe paulistana ficou com o prêmio na categoria “Impacto Galáctico”, trazendo uma solução com maior potencial para melhorar a vida na terra ou fora dela.

O prêmio maior do evento é a credibilidade, já que os projetos vencedores são apresentados diretamente no Nasa Kennedy Space Center, na Flórida, Estados Unidos, algo que deve acontecer ainda no primeiro semestre de 2020.

Além disso, os brasileiros ainda conseguiram o patrocínio da própria NASA para tornar os seus projetos reais.

A equipe baiana fez um projeto de um equipamento capaz retirar microplásticos dos oceanos. Infelizmente, esse é um dos problemas mais graves que afetam os oceanos hoje em dia, tendo um crescimento cada vez maior e colocando em risco toda a vida marinha e também humana, sem contar que o Brasil é o quarto maior produtor de lixo plástico mundial segundo o ranking mais recente.

Anualmente, estima-se que os oceanos recebem em torno de 10 milhões de toneladas de lixo plástico, de acordo com a WWF.

O projeto dos baianos tem um conceito bastante inovador e original. O projeto deles recebeu o nome de Ocean Ride.

Baseado no princípio do gerador Van Der Graaff, o sistema atrai microplásticos por meio de uma corrente eletrostática. “A água vai entrar no equipamento e vai sair, mas o microplástico vai ficar (dentro dele)”, assegura o universitário Pedro Dantas, um dos membros da equipe vencedora.

Além de atrair, o Ocean Ride também terá como funções armazenar e compactar os resíduos para o melhor aproveitamento do espaço do equipamento, explicaram os jovens que com idades entre 18 e 23 anos apenas.

“O grande diferencial do Ocean Ride é que ele pode ser acoplado ao lado de qualquer embarcação. E em plataforma de petróleo também. Pode ainda ser afixado em determinados pontos de oceanos e mares. Em áreas estratégicas de correntes marinhas, com grande fluxo desses materiais”.

Abaixo você confere um vídeo do projeto:

Antes da competição, cada equipe precisou vencer suas respectivas etapas locais. Logo após isso, trinta projetos foram escolhidos pelo mundo inteiro até que seguiram para a etapa final. A premiação aconteceu no final do ano passado, mas o resultado foi anunciado só recentemente.

Com informações Estadão

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