saúde

Pesquisa de brasileiros na Unicamp desenvolve biomaterial capaz de regenerar ossos

Uma pesquisa realizada na Universidade de Campinas conseguiu produzir um novo biomaterial que será capaz de ajudar na regeneração de ossos humanos. E o time de pesquisadores é formado unicamente por brasileiros.

A pesquisa foi feita em conjunto entre a Faculdade de Ciências Aplicadas da Unicamp, o Laboratório de Ciência e Tecnologia de Polímeros (área das engenharias) e o Laboratório de Biotecnologia (área da saúde).

O desenvolvimento do biomaterial foi publicado agora em janeiro de 2020 na revista Journal of Applied Polymer Science, revista prestigiada internacionalmente.

A composição do biomaterial é feito de uma nova membrana de poliuretano que não apresentou nível tóxico em contato com osteoblastos in vitro, ou seja, ele teve uma boa interação com células envolvidas na formação dos ossos do corpo humano.

A membrana é um tipo de rede muito fina, estruturada para permanecer temporariamente no corpo.

O biomaterial ajuda a membrada, dando suporte para o crescimento de novas células até a completa regeneração do tecido e depois vai se degradando ao longo do processo, até desaparecer completamente e naturalmente.

Biomateriais são desenvolvidos em laboratórios e bastante utilizados na área da saúde para substituir total ou parcialmente tecidos ou órgãos do corpo humano que tenham perdido suas funções.

Os mais comuns atualmente são os polímeros e os metálicos, já que também são capazes de estimular a regeneração de no caso um tecido danificado, por exemplo.

Os trabalhos foram desenvolvidos a partir de uma conversa na sala de café da própria universidade.

Foi lá que Laís Pellizzer Gabriel, da área de Engenharia de Manufatura e Augusto Ducati Luchessi, professor de Biologia Celular e Molecular se conheceram pessoalmente e começaram a conversar sobre o que viria a se transformar numa parceria.

“O momento do café serve para espairecer um pouco das horas seguidas de forte concentração no laboratório e normalmente é quando os encontros e diálogos acontecem e as novas ideias surgem. Foi assim que aconteceu conosco”, conta Laís.

A pesquisa teve o financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e do Fundo de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão da Unicamp (FAEPEX).

Mas esse ainda é apenas o primeiro passo de uma investigação científica que exige mais investimentos para novos testes, incluindo em animais e seres humanos. Só depois dos resultados e consequentes êxitos da pesquisa é que o produto poderá chegar ao mercado.

Com informações da Unicamp

A Soma de Todos Afetos

Blog oficial da escritora Fabíola Simões que, em 2015, publicou seu primeiro livro: "A Soma de todos Afetos".

Recent Posts

Máquinas Caça-níqueis on-line: Um Passatempo Divertido e uma Oportunidade de Obter Lucro

As máquinas caça-níqueis on-line como Dragon Slots login, não apenas como um jogo emocionante, mas…

4 semanas ago

Como Gerenciar as Emoções em Momentos de Muito Estresse no Trabalho

O estresse no ambiente de trabalho é uma realidade cada vez mais comum. As exigências…

1 mês ago

Sobrevivendo ao abuso: como o EMDR transformou sua vida

"Foi então que uma amiga me recomendou o EMDR..."

2 meses ago

A arte do day trading: quando cada segundo conta

O day trading é uma das formas mais dinâmicas e fascinantes de investimento, mas também…

2 meses ago

EMDR: a abordagem psicoterápica adotada por famosos e que pode mudar a sua vida

Saiba mais sobre essa abordagem psicoterápica EMDR, prática reconhecida pela OMS e acessível também através…

2 meses ago

Um dos romances mais amados de todos os tempos acaba de chegar à Netflix

Jane Austen, mestra em retratar as complexidades das relações humanas e as pressões sociais do…

2 meses ago