Eu não sou especialista no assunto, falo considerando a minha bagagem de vivências envolvendo relacionamentos, e experiências alheias que ouvi por meio de desabafos.
Talvez você tenha se dado conta de que o seu ex não era aquele gentleman, cheio da moral e bons costumes que chegou em sua vida, aquilo era um personagem. A identidade real dele é a que o levou a se envolver com quem você considerava sua melhor amiga. Para não deixar dúvidas, ele a engravidou.
Moço, a sua ex não era aquela mulher parceira que parecia disposta a desbravar qualquer dificuldade contigo, aquilo era uma máscara. Ela é aquela que te abandonou quando você perdeu aquele cargo comissionado na empresa e ficou sem grana para bancar as regalias que você proporcionava. Ah, sem o menor constrangimento, ela começou a postar fotos se esbaldando com outro, duas semanas depois de te deixar.
Amiga, o seu ex não é aquele cara incentivador do seu projeto, foi assim que ele te encantou, né? Ele é aquele homem ciumento, possessivo e controlador que se apresentou do meio para o fim da relação. Ele fingia torcer por você, mas já não suportava mais te ver crescendo. Ele tentou te afastar, inclusive, dos seus clientes. Um dia você foi conferir as redes sociais dele e se deparou com um galanteador de mão cheia; isso ficou claro nas fotos das “amigas” dele que estavam públicas. Nem as casadas escapavam. Ele é isso aí.
Resumindo: é a forma como a pessoa sai de um relacionamento que traduz a identidade dela. Ninguém consegue manter uma máscara por muito tempo. No início a pessoa escolhe uma personagem para representar e encantar o outro. Conforme a relação avança, a cola da máscara vai derretendo até cair.
Acontece de alguém sair de uma relação deixando o ex parceiro com a sensação de ter comprado gato por lebre. Há, também, relações que acabam de forma responsável, sem ressentimentos.
Feliz é quem se refere ao(à) ex assim: fulano(a) não está mais comigo, mas é uma pessoa maravilhosa.
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